De olho no rival: Com menos tempo, Enderson não vê Santos em desvantagem no clássico

Treinador alvinegro jogou domingo, quinta-feira e volta a campo para enfrentar o Palmeiras no próximo domingo. Já o rival teve a semana inteira de foco na preparação

Peixe retorna ao Pacaembu domingo, mas como visitante (Foto: Eduardo Viana/LANCE!Press)



Classificado para as semifinais da Copa do Brasil ao eliminar o Botafogo com duas vitórias, 3 a 2 e 5 a 0, o Santos segue dividindo as atenções entre o torneio de mata-mata e o Campeonato Brasileiro, competição em que ocupa o sétimo lugar, a cinco pontos do Atlético-MG, que abre o G4 atualmente.



Pela tabela apertada e o jogo no meio de semana, o time de Enderson Moreira terá menos tempo de descanso que seu rival para o clássico do próximo domingo, contra o Palmeiras.



Depois de atuar nesta quinta-feira, o Peixe volta a campo no fim de semana, às 16h, no Pacaembu. Enquanto isso, o Palmeiras teve a semana inteira de descanso após vencer o Grêmio no Brasileirão, já que foi eliminado da Copa do Brasil pelo Atlético-MG, logo nas oitavas de final.



Apesar de ter tido menos tempo de preparação do que Dorival Júnior, Enderson não crê em desvantagem para a 29ª rodada do Brasileirão.



- A gente tem um tempo curto para recuperar, mas ao mesmo tempo é um time que acabou de sair de um jogo e está com uma questão competitiva firme, de atenção, concentração... É um clássico, independente de uma equipe ter mais tempo para se recuperar ou de posição na tabela.



Todo mundo quer jogar e a expectativa é que todo mundo possa jogar. Então, acho que eles não têm vantagem não - comentou o técnico do Santos após a goleada desta quinta-feira, no Pacaembu.



Com 42 pontos somados e vindo de derrota por 3 a 0 para o Criciúma, fora de casa, o Peixe encara o clássico contando com a volta de Robinho, que estava na Seleção Brasileira e foi desfalque por suspensão na Copa do Brasil.



No primeiro turno, jogando na Vila Belmiro, a equipe então comandada por Oswaldo de Oliveira venceu o Palmeiras (que na ocasião tinha o argentino Ricardo Gareca como treinador) por 2 a 0.