Valdivia sofre falta no meio de campo
Foto: Friedmann Vogel / Getty Images
Principal nome do Palmeiras na derrota deste domingo para o Santos, Valdivia foi um dos poucos jogadores que tiveram o reconhecimento da torcida pela dedicação em campo. Porém, mesmo tendo o nome gritado no final do segundo tempo, o chileno saiu nervoso no caminho ao vestiário do Pacaembu.
"Posso passar?", perguntou aos jornalistas, na escadaria do Pacaembu, pouco depois de se envolver em uma confusão com os jogadores adversários. Ele saiu em defesa de Mouche quando o colega argentino, já após o apito final, foi repreendido pelo técnico santista Enderson Moreira por uma falta. Provocado por David Braz, ele precisou ser segurado.
Mais tarde, ao deixar o estádio, Valdivia aceitou conceder entrevista e minimizou a confusão. "Não sei o que ele falou. Só vi o Mouche falando mais alto com o treinador deles. Mas, afora isso, nada demais", disse, antes de lamentar o revés por 3 a 1, com dois gols no final do primeiro tempo e outro aos três minutos da etapa final - o Palmeiras descontou aos 43.
"Tivemos duas chances claras no primeiro tempo, mas futebol não tem merecimento, tem de ganhar. O gol decide a partida.
Não fizemos, o Santos aproveitou a hora certa e matou com o gol logo no início do segundo tempo. Mesmo assim, ainda tentamos o primeiro gol. Chegou muito tarde. Ainda tivemos algumas chances de diminuir, mas não deu", analisou.
Exceto pela quase briga e por um cartão amarelo recebido ao reclamar acintosamente de uma marcação de falta, ainda no começo do primeiro tempo, a atuação de Valdivia foi a melhor dos palmeirenses. Tanto que, nos minutos finais, a torcida reconheceu a entrega e gritou seu nome.
"Agradeço o apoio da nossa torcida, mas eu, tanto quanto eles, queria ter vencido o jogo. Agradeço muito o carinho e o apoio", comentou o chileno, de cara fechada, na penúltima pergunta. Repetida a pergunta sobre o ocorrido após o apito final, ele se esquivou novamente e encerrou a entrevista. "O que aconteceu lá fica lá dentro".
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