A derrota por 3 a 1 para o Santos nesse domingo interrompeu uma sequência de três vitórias do Palmeiras no Brasileirão. A primeira chance para se reabilitar é difícil: contra o Cruzeiro, fora de casa. Mas não é só isso: no primeiro turno, quando enfrentou os próximos seis adversários, o alviverde fez apenas um ponto.
Depois do líder do Brasileiro, o Palmeiras terá pela frente Corinthians, Bahia, Atlético-MG, São Paulo e Sport. Se quiser continuar longe da zona do rebaixamento, terá que mostrar um desempenho bem melhor do que o da primeira metade do campeonato.
Diante destes adversários, foram cinco derrotas e um empate, com um aproveitamento de 5% dos pontos em disputa – um em 18. Nessas partidas, sofreu 11 gols – média de 1,8 por jogo, e marcou apenas cinco vezes.
O empate foi conquistado em casa, contra o que pode ser considerado o time mais fraco dentre os seis – o Bahia. Atualmente, os baianos estão na zona da degola, com 30 pontos, na 17ª colocação.
Também jogando em casa foram as derrotas diante de São Paulo e Cruzeiro, ambas por 2 a 1. Como visitante, o Palmeiras perdeu para Atlético-MG, Corinthians e Sport.
As coisas mudaram no alviverde desde a péssima sequência, que pesou na demissão do então treinador argentino Ricardo Gareca, que acabou demitido no começo de setembro. Dorival Júnior assumiu, e a equipe evoluiu.
O Palmeiras está, atualmente, na 12º colocação, com 34 pontos. Dorival, porém, reconhece que qualquer tropeço – o que dirá repetir nos próximos seis jogos o desempenho do primeiro turno – significa a volta do fantasma do rebaixamento.
"A nossa realidade é essa, por isso não podemos relaxar. O Palmeiras errou muito durante a competição e agora não pode mais se dar esse luxo. Não temos direito de errar", disse o técnico.
Desde que o Brasileirão tem o atual formato (2006), nenhum clube foi rebaixado com 46 seis pontos ou mais. Para o Palmeiras, isso significa 12 pontos dos próximos 30 em disputa.
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