No geral, o Palmeiras tem mais vitórias que o Santos. Na Vila, acredite, o Palmeiras tem mais. No campo não tão neutro do Pacaembu, no clássico que deve ter a maior média de gols da história brasileira, o Santos tem uma vitória a mais pelos 3 a 1 construídos em quatro finalizações alvinegras.
Quando o Palmeiras criava mais, uma bela enfiada do cada vez melhor Lucas Lima para o redivivo Geuvânio abriu o placar. O Palmeiras ainda perderia mais um gol até o Santos bater rápido uma falta e a zaga verde se perder mais uma vez.
O terceiro do excelente Gabriel foi tão irregular quanto o sistema defensivo de Dorival Júnior. Ainda que impedido, um talento como Gabriel não pode pintar tão solto.
E, de fato, o termo é esse. Com Robinho, Lucas, Geuvânio e Gabriel está pintando mais um Santos incisivo e insinuante. Para ainda tentar brigar para estar entre os seis primeiros. Com a facilidade com que fez oito gols em 72 horas. No calor seco da São Paulo sem umidade e sem humildade no ar.
Ao Palmeiras cabe seguir jogando o que tem jogado do meio pra frente, com Valdivia inspirado e compenetrado, e Henrique perdendo e fazendo gols com a mesma naturalidade. Se errar menos atrás, pode se recuperar sem fazer tantas contas pela tabela complicadíssima que tem. Ou acabar se salvando mais pela mediocridade da concorrência.
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