Wlademir Pescarmona, candidato de oposição para presidente do Palmeiras
O candidato à presidência do Palmeiras Wlademir Pescarmona prometeu investigar, caso eleito, o atual contrato do Palmeiras com a Futebol Card, que faz o serviço de cadastramento dos 47 mil sócios-torcedores do clube. Segundo o que o presidente Paulo Nobre disse ao candidato, a empresa tem direito a 30% das receitas de mensalidade do programa Avanti. Para Pescarmona, o valor seria muito alto, já que o clube administra 35 mil sócios titulares e dependentes com uma equipe de cinco pessoas.
A principal preocupação do candidato, porém, não é só financeira. Pescarmona diz não concordar que uma empresa tenha toda a base de cadastro de sócios do time. O problema seria ainda maior se os associados tiverem direito a voto, pauta que já foi discutida no clube. Caso aconteça, o Palmeiras pode passar pela mesma situação do Santos, onde a questão foi tão polêmica que está pautando a eleição do alvinegro praiano.
Atrás do voto
Com a apresentação de todas as chapas santistas para a eleição de dezembro – Nabil Khaznadar, da situação, apresenta sua equipe hoje, em São Paulo – os políticos santistas têm focado seus esforços em articular parcerias com grupos de sócios distantes da vida política do clube. Os oposicionistas Orlando Rollo, da 3VS, e Fernando Silva, da Mar Branco, apostam nessa estratégia.
Boa causa
A fabricante japonesa de calçados Asics está com a campanha Accelerate Hope no Brasil, que é voltada para o combate ao câncer. A empresa lançou três modelos de tênis com cada um deles voltado para uma causa: câncer infantil, câncer de mama e câncer de próstata. Das vendas desses modelos, 10% do valor será revertido ao Instituto Oncoguia, que atua na prevenção e combate à doença.
Venda própria
A diretoria do Corinthians descarta qualquer possibilidade de terceirizar a venda de camarotes da Arena apesar de ter vendido apenas cerca de 15 espaços de um total de 89. A explicação é que o repasse encareceria ainda mais o preço dos camarotes por conta da comissão que seria cobrada pela empresa que ficaria responsável pelas vendas. O valor dos espaços variam de R$ 640 mil a R$ 2 milhões para contratos de três, cinco e sete anos.
Custo-benefício
Dirigentes corintianos sabem que os preços dos camarotes estão acima da média do mercado. Entretanto, defendem que os espaços na Arena oferecem uma gama de serviços já inclusa nos valores, como alimentação e estacionamento, o que não ocorre em outras arenas cujos preços são mais baratos.
VESPEIRO
Mais uma vez, a paixão por um clube foi pretexto para a morte de pessoas antes do clássico entre Palmeiras e Santos.
E mais uma vez, os dirigentes não têm soluções para o problema. Exceto o Cruzeiro, que cortou todos os benefícios das uniformizadas, a relação entre clubes e organizadas permanece quase inalterada.
No Palmeiras, Paulo Nobre cancelou algumas cortesias. Porém, seu rival político, Wlademir Pescarmona, entoa o mantra da cartolagem: violência fora do estádio é problema da Justiça.
No Corinthians, a diretoria não comenta a relação com as organizadas. Andrés Sanchez, por exemplo, é fundador de uma delas, a Pavilhão 9.
Já os candidatos de oposição do Santos, Fernando Silva e Orlando Rollo, estiveram no aniversário de uma torcida no início do mês.
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