Nos últimos cinco jogos, Verdão venceu três deles (Foto: Ale Cabral/ LANCE!Press)
O vexatório 6 a 0 para o Goiás parecia ser o prenúncio de dias complicados para o Palmeiras até o fim do ano. A equipe, fragilizada, chegava à lanterna após a goleada. Um mês depois, o time apresentou poder de reação, mas os “apagões” ainda custam caro ao Alviverde no Brasileirão.
O mais recente foi o de domingo, contra o Santos. O Verdão fazia uma boa partida, até que em três minutos (aos 38’ e aos 41’), o Peixe encaminhou a vitória. A virada rápida já havia custado ao Verdão outro bom resultado, contra o Figueirense.
Com 1 a 0 de vantagem, Valdivia perdeu a chance em Florianópolis (SC) para ampliar, e em quatro minutos os catarinenses viraram para 3 a 1. São as duas derrotas dos últimos seis jogos, que custaram a possibilidade de só vencer depois da dura derrota sofrida no Serra Dourada (bateu Vitória, Chapecoense, Botafogo e Grêmio).
Agora disputando a complicada série que custou a saída de Ricardo Gareca, o Verdão joga nesta quarta-feira contra Cruzeiro, o líder do Brasileiro, e o Corinthians, seu maior rival, no sábado. Para o jogo conta a Raposa, a recomendação é para que o grupo fique mais atento nos 90 minutos.
– Temos de ter um pouco mais de atenção, mas o Cruzeiro tropeçou também, e não há nada impossível – analisou o centroavante Henrique.
Mais encaixado do que o time de Ricardo Gareca, que sofreu nesta fase do primeiro turno, e mais forte do que o grupo que voltou de Goiânia (GO) humilhado, o Palmeiras tem a oitava melhor campanha do returno, com 53% de aproveitamento.
A demora para reagir, porém, mantém o foco na luta contra a queda. O time, hoje, está a quatro pontos do Z4. Mas após o jogo contra o Cruzeiro, no primeiro turno, eram cinco de frente para o grupo da degola, e a sequência derrubou o Palmeiras. E um apagão contra a Raposa, em Minas Gerais, é quase fatal. Olho vivo!
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