O Palmeiras calcula que as negociações feitas com Miguel Borja nos últimos dois anos fizeram o clube recuperar pelo menos 70% do valor investido para contratá-lo do Atlético Nacional, da Colômbia.
O diretor de futebol Anderson Barros realizou três transações com o colombiano já com a ideia de amenizar os gastos daquela que em 2017 se tornou a maior negociação da história do Palmeiras. O Verdão recebeu com o empréstimo ao Grêmio, a venda para o Junior Barranquilla, da Colômbia, e vai ganhar também com a venda iminente para o River Plate, da Argentina.
Há influência de alguns fatores na comparação, como variação cambial e valores parcelados, tanto na compra quanto nas vendas, além de descontos como impostos. Mas o Verdão terminará recuperando bem mais do que a metade daquilo que gastou no colombiano.
Em 2017, o clube pagou US$ 10,5 milhões (cerca de R$ 33 milhões na época) ao Atlético Nacional por 70% dos direitos econômicos do colombiano. Este valor foi aportado pela Crefisa.
Uma cláusula no contrato, que foi até pauta de discussão na Fifa, obrigou o Verdão a comprar os 30% restantes por mais US$ 3 milhões. Um acordo de 2020 previa o pagamento do valor em seis parcelas de US$ 500 mil.
Foram mais cerca de R$ 15,2 milhões, de acordo com o balanço do clube, por essa fatia. A totalidade dos direitos econômicos de Borja, portanto, custou perto de R$ 48 milhões.
Sem o jogador corresponder à expectativa de quando chegou, o Verdão passou a buscar formas de recuperar parte do investimento feito nele. No fim de 2019, o Verdão acertou com o Junior Barranquilla um primeiro empréstimo sem custos, vínculo que foi prorrogado para 2021.
Na época, os palmeirenses avaliavam uma economia de cerca de R$ 8 milhões apenas em salários e encargos relacionados ao atacante.
De volta ao Palmeiras, Borja foi emprestado ao Grêmio por cerca de R$ 6 milhões com uma cláusula de liberação em caso de proposta de venda para o exterior. E esta oferta veio no fim da temporada passada, quando o Junior Barranquilla comprou 50% dos direitos econômicos.
O time colombiano pagou R$ 15,3 milhões no ano passado, mas ainda tem um débito a acertar com o Palmeiras. Eles mantêm essa obrigação com o Verdão, já que a quantia não foi envolvida na negociação com o River Plate.
Para ter Borja em seu plantel, o clube argentino aceitou pagar cerca de US$ 7 milhões (R$ 36,5 milhões) de acordo com a imprensa argentina. O Verdão, que ainda tinha 50% dos direitos econômicos, deve ficar com metade do valor (cerca de R$ 18 milhões, valor que ainda deve ter descontos).
Os R$ 33 milhões que a Crefisa investiu em 2017 terão de ser devolvidos em até dois anos, com o valor corrigido pela taxa do CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
Com a nova transferência de Borja, o Verdão deve baixar a dívida com a patrocinadora para menos de R$ 110,8 milhões, valor do débito depois dos R$ 47,5 milhões amortizados no ano passado, e os R$ 8,7 milhões que o clube já previa abater ao longo de 2022.
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Barros consertando as cagadas do Mattos e os idiotas de plantao nao enxergam isso .. deve ser pq os dois neuronios (tico e teco) deles estao preocupados mais em.cornetar do que pensar kkkkkkkk
Ninjarosa é burro d+....
Ninjarosa cheirou cola de sapateiro, tá viajando.
Isso mesmo Osmar, acrescenta aí do bananote e o sargento Garcia: Jorge, atuesta, navarro não esqueça de por na conta do matos o Gustavo Gomez, Zé Rafael, Weverton, Dudu, Marcos Rocha, veiga
Administração Mattos calsou um estrago gigantesco nos cofres do Palmeiras. Se não fosse estas dívidas ( Lucas Lima, Borja, Guerra e outros inúteis contratados a peso de ouro) estariamos mais acima dos rivais aínda!