Nesta semana, o Banco Central da Argentina decidiu interromper a venda de dólares no câmbio oficial, como uma medida para evitar que a moeda americana saia das reservas financeiras do país. Tal medida fez com que a cotação paralela disparasse e criasse mais um clima de problemas para as finanças do país.

A primeira parcela da venda de Borja é de US$ 1,5 milhão (R$ 8 milhões) a serem pagos ao Junior pelo ex-palmeirense. Na cotação oficial do dólar (em 192 pesos argentinos), o valor que os Millonarios teriam a pagar pelo colombiano em contas seria de 195 milhões de pesos.

Há a alternativa do Dólar MEP (ou Dólar Bolsa), aos quais empresas e outras entidades, caso dos clubes de futebol, podem comprar a moeda. No entanto, a cotação é em valor mais alto do que a oficial, hoje em cerca de 272 pesos. Com isso, o valor da parcela a ser paga ao time colombiano seria de 408 milhões, o que o River Plate não tem.

Para poder ter Borja nas quartas de final da Libertadores (caso passe do Vélez Sarsfield) e na sequência do Argentino nesta semana, o time de Núñez terá de pagar o valor ao Junior. A operação do Dólar MEP exige uma certa burocracia e a chegada dos valores em dólar não é imediata (somente pode ser feita 24 horas após a compra de tal título). E isto pode prejudicar a negociação do jogador, que ainda não está selada em definitivo.

Mas não apenas Borja poderá ficar distante do River se a medida do Banco Central Argentino for mais efetiva. A negociação por Luis Suárez também pode não render por conta da possibilidade do jogador receber salários atrelados ao dólar. Assim como outros times do futebol local.

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3612 visitas - Fonte: verdaoweb.com

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