Leila Pereira e Landim tiveram atrito na última Assembleia da Libra (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo) O quebra-cabeça para a criação da liga de clubes do futebol brasileiro ganhou uma nova peça: o atrito público entre Leila Pereira e Rodolfo Landim. Desde a última semana, a presidente do Palmeiras teceu críticas ao mandatário do Flamengo em diferentes oportunidades e expôs um racha interno da Libra. O ponto de maior discordância é a necessidade de unanimidade para mudanças no modelo de divisão de receitas do grupo.De um lado, Leila Pereira defende o fim desta cláusula. Ela garante que dirigentes de outros clubes do bloco querem o mesmo. O Flamengo, no entanto, é contra. O clube presidido por Rodolfo Landim não quer abrir mão, neste momento, do poder de vetar mudanças no cálculo de distribuição de receitas da Libra. + Palmeiras quer encabeçar novo modelo da Libra, mas não cogita migração à Forte Futebol - Com essa unanimidade, eu acho inviável (o início de uma liga independente). Eu não estou dizendo que vai beneficiar esse ou aquele clube, mas qualquer clube pode engessar um projeto benéfico para o futebol brasileiro, até o Palmeiras. Não quero que essa hegemonia esteja nas mãos de nenhum clube. Se for para ter hegemonia de um ou dois clubes, é melhor que continue como está, com todos se submetendo à CBF - pontuou Leila Pereira neste domingo, em entrevista coletiva. A origem da regra de unanimidadeQuando foi fundada, em maio de 2022, a Libra estabeleceu uma primeira versão do modelo de rateio das receitas do Brasileiro. Dentro do estatuto, ficou definido que essa distribuição só poderia ser aqui para saber mais. + Divisão de receitas da Libra: entenda cálculos, conceitos e novos critérios do bloco Tentativa de aproximação com a LFF?De forma indireta, a Liga Forte Futebol (LFF) tem papel importante para o atrito atual entre Landim e Leila Pereira. O outro grupo que pretende organizar a liga do futebol brasileiro, composto por 26 clubes, tem visão diferente sobre o tema e estabelece que o quórum de votação para mudanças importantes é de 2/3, ou seja, cerca de 67%.De olho em uma aproximação com a LFF, uma série de clubes da Libra - incluindo o Palmeiras - passou a defender internamente o fim da regra de unanimidade. A proposta era reduzir o quórum necessário para aprovação de 100% para 85%. A questão foi discutida na Assembleia de fevereiro, mas sem mudanças. Pelas declarações recentes de Leila Pereira, a postura de Landim teria impedido avanços nesta discussão. + Leila sobe tom contra Flamengo: 'Se acha que o futebol brasileiro é pequeno, que vá jogar na Europa' - Por isso que eu luto para a cláusula de unanimidade cair. Você não consegue administrar nada com unanimidade. Quando nós fundamos a Libra, realmente tinha essa cláusula de unanimidade. Eu aprovei, eu assinei junto. Quando fundamos a Libra, o que foi combinado verbalmente: fundar a Libra e as questões que precisarem ser melhor discutidas seriam dentro da Libra. Por isso que alguns pontos que poderiam ser conversado, seria conversado dentro da liga - disse Leila Pereira. Definição pode acontecer em nova AssembleiaAs declarações recentes de Leila Pereira aumentam a expectativa em torno da próxima Assembleia Geral da Libra, que ainda não tem data definida. Com a missão de aparar pontos de discordância interna e buscar maior aproximação à LFF, a discussão sobre a cláusula de unanimidade certamente estará em pauta. A tendência é que seja apresentada uma proposta de mudança gradual: o critério atual permaneceria válido por cinco anos e, em seguida, a necessidade de votos para envolverem a alteração do próprio estatuto deverão ser aprovadas pelo quórum qualificado de 3/5 (três quintos) dos votos válidos. A mudança da regra de unanimidade, portanto, pode acontecer até mesmo com a discordância do Flamengo.
6396 visitas - Fonte: Lance
Quem é este tal chico lang, é algum presidente de clube ou diretor. Ou é algum débil mental
LAILA, não vamos aceitar qualquer outra posição que não seja essa que esta defendendo. APOIO TOTAL A SUA DECISÃO