No futebol, as chuteiras representam um dos equipamentos fundamentais no uniforme dos jogadores. A função desses calçados é tão importante que as melhores marcas esportivas passam até três anos desenvolvendo tecnologias, projetando e avaliando um modelo antes de lançá-lo no mercado. O mérito das chuteiras reside no fato de que os pés são responsáveis ??por movimentar o jogador em campo, mantê-lo firme para passar a bola e marcar gols. Portanto, eles devem ser cuidadosamente protegidos.
Por isso que, ao longo dos anos e após inúmeros estudos, as chuteiras tornaram-se praticamente uma ferramenta tecnológica nos pés dos jogadores de futebol. Os calçados esportivos ajudam a prevenir lesões, melhoram a mobilidade e a agilidade, aumentam a velocidade do atleta e mantêm a sua passada no campo de jogo.
Você é fã de futebol? Então descubra como as chuteiras evoluíram ao longo dos anos. Elas nem sempre tiveram a tecnologia dos calçados atuais, como os tênis Mizuno, marca esportiva que atende tanto quem procura tênis para futebol de campo, indoor e Society, ou ainda modelos casuais e de corrida. A Mizuno destaca-se pela tecnologia dos seus calçados, com impulsão, amortecimento e ventilação que proporcionam impacto menor durante o exercício físico e garantem mais conforto para os pés. Continue lendo para conhecer um pouco mais sobre a evolução das chuteiras de futebol.
Aqui estão as tecnologias das chuteiras de futebol que marcaram o antes e o depois, sendo pioneiras em muitos aspectos do jogo.
Travas de alumínio
Como toda a tecnologia das chuteiras de futebol, o objetivo é proporcionar maior conforto ou, neste caso, melhor adaptabilidade ao campo. Na grande final da Copa do Mundo de 1954, no jogo entre Hungria e Alemanha Ocidental, os alemães derrotaram a favorita Hungria por 3 a 2 e tornaram-se campeões na Suíça pela primeira vez, erguendo a Taça Jules Rimet no chamado Milagre de Berna. Na época, as chuteiras tinham travas de madeira, e o fundador da Adidas, Adi Dassler, ofereceu aos jogadores da final a oportunidade de trocar as chuteiras por modelos com trava de alumínio. Obviamente, apenas os alemães aderiram à nova tecnologia da marca alemã, adaptando-se muito melhor a um campo macio e molhado, levando o troféu.
Biqueira de borracha
Durante a Copa do Mundo dos Estados Unidos, em 1994, a Adidas lançou um novo modelo de chuteiras com a biqueira como principal característica. O item era revestido de borracha para potencializar o impacto, dando origem ao elemento Predator. Esta inovação tornou-se popular graças a jovens jogadores como David Beckham e Zinedine Zidane, que escolheram usá-la em seus pés. Este elemento, combinado com couro de canguru e ajuste perfeito, transformou-se em um dos melhores modelos de chuteira daquela época.
A verdade é que na história da antiga Predator, esse primeiro modelo não foi totalmente popular, mas foi sendo reinventado até os dias atuais para oferecer mais controle e precisão – é possível ver exatamente a mesma filosofia na chuteira de futebol Adidas Predator 20+.
Chuteiras sintéticas
Desde a Copa do Mundo de 1998 na França, quando Ronaldo Fenômeno, o maior astro do futebol daquele momento, estreou a Nike Mercurial Vapor, passando pela Mercurial Vapor III e Superfly de Cristiano Ronaldo, os materiais sintéticos mostraram-se eficientes. A tecnologia utilizada nestas chuteiras resultou em um modelo mais fino e leve do que os outros do mercado. A duração dos materiais sintéticos é maior e eles demoram mais para se desprender do solado ou sofrer desgaste.
Além disso, a cor permanece a mesma do primeiro dia – e a estética é importante agora que estes calçados são encontrados em cores diferentes. O peso da chuteira, especialmente quando molhada, é reduzido para menos da metade de um modelo de couro. Devido à possibilidade de inserção de tecnologias, o contato com a bola é igual ou até melhor que o couro natural. A única propriedade que a chuteira sintética ainda não alcançou é a capacidade de se adaptar aos pés tão bem quanto a de couro.
Chuteiras com tecnologia Flyknit
Em 2014, a Nike lançou a primeira chuteira feita em Flyknit, a Nike Magista. Essa tecnologia usa fibras sintéticas para criar um cabedal sem costuras. O material é projetado para proporcionar sensibilidade, ajuste e controle sem precedentes, criando a sensação de uma meia que age como segunda pele, permitindo que a força e o suporte sejam fixados diretamente à chuteira. Atualmente, 50% do mercado de chuteiras usa essas fibras, como a Puma Future e Adidas Nemeziz, embora a Magista tenha sido a precursora dessa tecnologia.
A Magista também incluiu a inovadora gola alta Dynamic Fit para um ajuste mais confortável e maior percepção dos movimentos, além de melhor interação com a superfície e a bola, fazendo com que o atleta imagine estar jogando descalço. Sua versão final foi precedida de 180 protótipos. A linha Magista já calçou os pés do craque Neymar, que após o seu retorno ao Santos passou a usar a marca Puma, modelo Future 8.
Última geração de chuteiras
As chuteiras de futebol atingiram um outro nível na última década. Agora é possível encontrar modelos adaptados ao jogador, feitos com peças em diversos materiais para proteger a integridade do atleta, ou seja, unir diferentes partes para o solado, peito do pé, lingueta e pinos. Estes calçados também são projetados de acordo com a posição que o jogador ocupa no campo, e são personalizados e ajustados às tendências da moda.
Chuteiras para meio-campistas, por exemplo, focam no controle da bola e na precisão dos passes. A Adidas Copa Mundial é uma escolha clássica. Seu peso foi reduzido para aproximadamente 200 gramas, embora já tenha chegado a um mínimo de 97 gramas. Algumas chuteiras têm tecnologias ainda mais avançadas, como chip de rastreamento para monitorar o desempenho dos atletas por dispositivos móveis.
Estas são apenas amostras das origens das diversas tecnologias das chuteiras que, no final, apresentaram resultados surpreendentes nos pés dos jogadores. Em pouco tempo, mais inovações devem ser lançadas, pois a história do futebol certamente será muito mais longa e as chuteiras do futuro muito mais interessantes.
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Poxa que maravilha. E co toda essa tecnologia, os jogadores não conseguem acertar o gol e nem dar um passe certo em apenas 3 metros de distância.Saudades das chuteiras de cravo, pesadas, de couro onde os pregos entravam nos pés, das bolas, que depois de enxarcadas, pesavam 5 kg, dos campos esburacados com seus morrinhos artilheiros e dos jogadores, verdadeiros craques, que não mediam distância para acertar um chute no ângulo, davam dribles e passes carteiros....bons tempos.