A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) revelou, em 1º de novembro, o novo calendário do futebol brasileiro para o período de 2026 a 2029. A proposta visa reduzir a carga de jogos dos clubes da Série A e aumentar as oportunidades de partidas para os times de divisões inferiores. Entre as principais alterações, destaca-se a diminuição das datas dos campeonatos estaduais de 16 para 11, o início do Campeonato Brasileiro marcado para 28 de janeiro e um novo formato para a Copa do Brasil, que contará com uma fase única de final e a participação tardia das equipes da Série A.
Os representantes de seis clubes da elite do futebol brasileiro manifestaram satisfação com as novas diretrizes estabelecidas pela CBF. Leila Pereira, presidente do Palmeiras, afirmou: "O Palmeiras concorda com as mudanças no calendário, destacando a redução dos estaduais para 11 datas. A CBF deu um passo importante para que tenhamos um calendário que respeite a integridade dos atletas e valorize o futebol brasileiro".
Julio Casares, presidente do São Paulo, também se fez ouvir: "A revisão do calendário é essencial para alinhar as necessidades dos clubes. A iniciativa da CBF demonstra o engajamento da nova administração em melhorar o futebol brasileiro". Marcelo Teixeira, do Santos, elogiou as mudanças, ressaltando a importância das experiências para otimizar a valorização do futebol brasileiro em termos comerciais e técnicos.
Fabio Pizzamiglio, presidente do Juventude, considerou o resultado das alterações positivo, especialmente a antecipação do início do Campeonato Brasileiro e a inclusão de todos os clubes da Série A na Copa do Brasil. João Paulo Silva, do Ceará, enfatizou a importância do debate constante sobre o calendário, ressaltando a tradição de seu clube na Copa do Nordeste.
Thairo Arruda, do Botafogo, parabenizou a CBF pela coragem e transparência em enfrentar desafios do futebol nacional e reafirmou a confiança na liderança do presidente Samir Xaud. A reformulação do calendário busca não apenas otimizar a programação, mas também garantir a sustentabilidade do ecossistema do futebol, evitando a extinção dos estaduais, mesmo que com um número reduzido de datas.
As mudanças mais significativas incluem a redução das datas dos estaduais e o início mais precoce do Brasileirão, programado para o final de janeiro. Isso permitirá uma maior pausa para a Copa do Mundo, onde, pela primeira vez, o torneio contará com 48 seleções. A CBF prevê um recesso de 15 dias para os jogadores durante as competições internacionais, um planejamento que já havia sido ensaiado com o Mundial de Clubes.
A nova Copa do Brasil também trará inovações marcantes, como o aumento no número de participantes, passando de 92 para 126. As quatro primeiras fases contarão com jogos únicos, priorizando os clubes de menor ranqueamento, enquanto os times da Série A só entrarão na quinta fase. As finais serão disputadas em jogo único, promovendo assim uma experiência mais atrativa para os torcedores.
Os torneios regionais sofreram alterações visando criar novas dinâmicas, com a nova Copa Sul-Sudeste reunindo equipes das regiões Sul e Sudeste, enquanto se restringe a participação de times que estão em competições da CONMEBOL. O calendário aumentará de forma significativa a participação de clubes menores, uma estratégia que visa fomentar o desenvolvimento do futebol em diversas regiões do Brasil.
Por fim, as divisões inferiores também serão contempladas com mudanças significativas: a Série C reduzirá o número de rebaixados e a Série D ganhará um aumento considerável no número de participantes, refletindo a intenção da CBF de expandir e valorizar o futebol em todas as suas categorias.
744 visitas - Fonte: espn
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