Dentre os lances controversos da partida, destaca-se um pênalti não concedido a favor do Palmeiras em cima de Gustavo Gómez logo no início do primeiro tempo. O consultor de arbitragem da Globo, PC Oliveira, analisou a decisão do árbitro Wilton Pereira Sampaio e apontou um erro claro na gestão do lance. Segundo ele, o contato feito por Jorginho foi suficiente para caracterizar falta, pois impactou diretamente na disputa pela bola.

PC Oliveira também comentou sobre outro momento crucial da primeira etapa: a penalidade marcada a favor do Flamengo após uma falta de Bruno Fuchs em Pedro. Ele defendeu a decisão de Sampaio, argumentando que o jogador palmeirense, Vitor Roque, teve um comportamento que poderia levar à discussão sobre falta, mas considerou que a ação de Fuchs ao obstruir Pedro acabou resultando no pênalti assinalado.

Ao longo do primeiro tempo, o Flamengo começou a se destacar em campo, abrindo o placar com um gol de Arrascaeta ao se livrar da marcação do goleiro Carlos Miguel. O Palmeiras conseguiu empatar em um lance debatido, marcado pela cabeçada de Endrick, o que gerou muita frustração na equipe da casa, já que jogava com um a menos após a saída de Léo Ortiz por lesão.

O Flamengo não desistiu e, após um erro que deu origem à penalidade, Jorginho voltou a colocar os cariocas em vantagem. Pedro ampliou o placar poucos minutos depois, tornando-se um dos protagonistas da partida. Com uma boa vantagem no placar, o Flamengo se concentrou em controlar o ritmo do jogo na segunda etapa, aproveitando-se dos contra-ataques.

Os técnicos das duas equipes, Filipe Luís e Abel Ferreira, realizaram substituições na tentativa de alterar o desenrolar da partida. Com um excessivo esforço do Palmeiras para buscar o empate, o jogo se desenrolou até os acréscimos, quando Gustavo Gómez finalmente marcou para o alviverde. No entanto, a reação da equipe foi ofuscada pelo apito final de Wilton Pereira Sampaio, que gerou protestos e resultou na expulsão do lateral Piquerez e do auxiliar João Martins.