Com o Palmeiras liderando o campeonato com 61 pontos, igualando-se ao Flamengo, Barros questionou a temporização e a motivação das denúncias feitas pela procuradoria. “Fomos informados pela imprensa horas antes de um grande jogo pelas semifinais da Libertadores, e isso nos pegou de surpresa”, afirmou Barros em entrevista ao GE.

Em sua defesa, o dirigente ressaltou a postura adequada de Gustavo Gómez, que sempre demonstrou respeito, mesmo após a derrota para o Flamengo. Ele destacou um momento emblemático da partida, onde Gómez tentou cumprimentar o árbitro, que não aceitou o gesto. “Isso não configura soberania por parte do jogador?”, indagou Barros. Além disso, o diretor enfatizou que Gómez elogiou a arbitragem na coletiva pós-jogo, o que, segundo ele, torna a acusação injustificável.

Barros também convocou o STJD a agir com mais coerência, lembrando de declarações mais contundentes de outros atletas que não resultaram em punições. “Um jogador do Grêmio declarou que seu time estava sendo prejudicado, e até agora não vimos nenhuma sanção” continuou, deixando claro seu descontentamento com a discriminação nas decisões do tribunal.

A preocupação do Palmeiras em relação às possíveis suspensões é legítima, já que as denúncias podem resultar em até seis jogos de afastamento para os jogadores citados, o que prejudicaria o desempenho da equipe sob o comando de Abel Ferreira. A diretoria já está mobilizando esforços para contestar as acusações e zelar pela manutenção da estabilidade do elenco em uma fase tão decisiva.

Por mais que o cenário fora de campo seja preocupante, o Palmeiras busca manter o foco e a determinação dentro das quatro linhas. Para o próximo compromisso, Abel Ferreira deve considerar preservar parte do elenco, visando a semifinal da Libertadores, enquanto aguarda os desdobramentos dos julgamentos no tribunal.