Cássio enfatizou que era hora de parar de apontar dedos e reconhecer que todos os times enfrentaram erros de arbitragem. "Se a gente não se unir para melhorar a arbitragem... Todos os times foram prejudicados e todos foram beneficiados", afirmou o goleiro. Ele clamou por uma união entre times, CBF e jogadores para aprimorar a qualidade da arbitragem no futebol brasileiro, ressaltando que os árbitros são humanos e estão sujeitos a erros, o que gera uma pressão intensa sobre eles.

No desenrolar da partida, o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, fez algumas mudanças na equipe, colocando Jefté no lugar do suspenso Piquerez, e Bruno Fuchs como volante, substituindo Aníbal, que estava com um edema na panturrilha. A primeira etapa começou bastante agitada, marcada por um grande número de faltas. Andreas Pereira teve a primeira oportunidade de gol logo aos 2 minutos, mas sua tentativa foi bloqueada. Com o passar do tempo, o jogo se tornou mais truncado, com várias faltas de ambos os lados.

Aos 15 minutos, um lance controverso chamou a atenção; Gustavo Gómez teve uma chegada forte sobre Wanverson, recebendo um cartão amarelo após consulta ao VAR. A intensidade das faltas continuou, especialmente contra Vitor Roque, e mesmo com várias advertências, o árbitro não marcou uma falta clara sobre ele. O primeiro tempo foi repleto de disputas, com apenas uma defesa importante do goleiro Carlos Miguel, que evitou o gol em uma falta cobrada por Arroyo.

Antes do intervalo, uma jogada polêmica resultou na expulsão do preparador físico do Palmeiras, Magu, após reclamações sobre decisões da arbitragem. Já no segundo tempo, o Palmeiras tentou aumentar a pressão com a entrada de Sosa, mas ainda assim as reclamações sobre a arbitragem continuaram. Um gol do Palmeiras foi anulado por falta anterior na jogada, e a situação ficou ainda mais complicada quando Bruno, do Cruzeiro, foi expulso após falta em um contra-ataque.

Com um jogador a mais, o Palmeiras intensificou suas ações ofensivas, mas não conseguiu converter as chances em gols. A partida terminou com uma defesa espetacular de Carlos Miguel e, mesmo com os esforços finais, o placar final ficou em 0 a 0. A atmosfera tumultuada perpassou todo o jogo, refletindo a tensão entre as equipes e a controvérsia sobre a arbitragem.