Dudu, atacante do Atlético-MG, voltou a acionar judicialmente a presidente do Palmeiras, Leila Pereira. Em um extenso pedido de recurso de 20 páginas, Dudu insinuou que as críticas que recebe de Leila são, na verdade, uma demonstração de admiração. Ele citou uma expressão popular mineira: "quem desdenha, quer comprar", sugerindo que o desprezo de Leila esconde um desejo ou apreço por ele.
Os advogados de Dudu argumentaram que Leila o desmereceu publicamente como uma forma de aliviar a pressão da torcida pelo retorno do atleta, enfatizando o carinho que havia por seu desempenho no futebol. Segundo eles, as declarações da dirigente foram um ataque à sua reputação, movimentando a atenção para o que caracterizariam como crimes de injúria.
Dudu também ressaltou que Leila fez comparações com outro jogador, insinuando que era mais disciplinado e cumpria seus deveres, questionando assim se ele era considerado indisciplinado. Além disso, apontou que as palavras de Leila sobre sua saída do Palmeiras foram desrespeitosas, referindo-se a isso como uma saída “pela porta dos fundos”, sem as honras que merecia.
O Ministério Público, ao analisar a queixa-crime de Dudu, afirmaram que esta continha fundamentos legais claros e evidências de condutas impróprias. Contudo, a Justiça decidiu que as manifestações de Leila não extrapolaram os limites da liberdade de expressão e não caracterizavam violência moral. O tribunal observou que a presidente do Palmeiras não usou termos pejorativos nem fez menção a outras ações de Dudu em relação a mulheres, levando à rejeição da queixa.
A defesa de Dudu considerou que o juízo desrespeitou o processo legal, já que o jogador não teve a oportunidade de apresentar seus argumentos adequadamente. O pedido é para que a decisão que rejeitou a queixa-crime seja revista e que Leila seja responsabilizada por suas declarações.
Em resposta, Leila reafirmou a posição do tribunal, argumentando que suas declarações não tinham a intenção de ofender Dudu, mas apenas refletiam a realidade sobre sua saída do clube, um fato amplamente noticiado. Seu advogado também destacou que as críticas feitas não configuram delitos, mas sim discordâncias que decorrem de questões contratuais.
Além deste caso, Dudu e Leila estão envolvidos em outro processo na Justiça, que tramita na 11ª Vara Cível de São Paulo, onde Leila pede R$ 500 mil em indenização por danos morais, ao passo que Dudu também reivindica o mesmo valor contra a presidente do Palmeiras. Este litígio segue em andamento e será julgado pelo juiz Sérgio Serrano Nunes Filho.
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