Na noite mágica do Palmeiras na Libertadores, Abel Ferreira viveu momentos de intensa emoção. Em uma cena marcante, o técnico caiu de joelhos no campo, com o rosto entre as mãos, enquanto as lágrimas misturavam-se ao suor. "Estava escrito 'emoção', era controlar a emoção", contou Abel, mostrando as palavras que havia anotado na palma da mão como lembrete. Durante o jogo, ele tinha instruído Flaco a se aproximar de Roque, buscando sempre a melhor estratégia para levar o Palmeiras a uma virada histórica de 4 a 0 sobre a LDU, garantindo os alviverdes na final pela sétima vez. A preparação para essa partida começou com a análise da derrota anterior por 3 a 0, e Abel se dedicou a criar um novo plano de jogo.
Na véspera do confronto decisivo, após discutir estratégias com sua comissão técnica, Abel reencontrou sua esposa Ana em casa e expressou seu nervosismo, mas também a confiança de que a equipe estava pronta. Para ele, a ansiedade era palpável, e a decisão de não comparecer a um prêmio prestigioso visava estar em um estado mental "tranquilo e calmo" para a partida. Refletindo sobre sua função, Abel se perguntava quem poderia lhe fornecer energia, uma vez que sempre se preocupava em transmitir força e motivação aos jogadores, o que confirma a dedicação.
Após meses turbulentos, onde enfrentou críticas da torcida após a eliminação na Copa do Brasil, Abel se mostrou resiliente e focado no jogo. O clímax da partida ocorreu com o apito final, que confirmou a classificação para a final da Libertadores. Apenas nesse momento, Abel se permitiu desabar, revelando a pressão acumulada ao longo do jogo. Em um momento tocante, ele demonstrou afeto ao mostrar um coração para sua esposa na arquibancada. Abel concluiu refletindo sobre a vicissitude das emoções do futebol, e compartilhou a luta interna entre a força que deve demonstrar e o desejo de expressar suas fragilidades.
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