No último encontro decisivo da Conmebol Libertadores, Raphael Veiga se destacou como um verdadeiro protagonista, marcando os gols que asseguraram a classificação do Palmeiras para a final. Em uma entrevista ao site ge, o meia revelou que desde o banco de reservas, ele estava mentalizando que, ao entrar em campo, marcaria o quarto gol, um momento de crucial importância para a equipe Alviverde. Sua confiança era tão grande que ele se expressava em voz alta, criando uma conexão com os companheiros do banco, que, segundo Veiga, poderiam achar que ele parecia "um doido" por falar consigo mesmo.
A atuação de Veiga não apenas demonstrou sua determinação, mas também refletiu sua trajetória no clube. Desde que foi contratado em 2017, após se destacar pelo Coritiba, ele enfrentou desafios significativos, incluindo um período de adaptação complicado e um empréstimo ao Athletico-PR. No entanto, sua ascensão foi consistente a partir de 2020, sob o comando do técnico Abel Ferreira, quando se tornou titular absoluto e decisivo. Com impressionantes 373 jogos, 289 deles como titular, Veiga acumulou 109 gols e 56 assistências, tornando-se o maior artilheiro da história do Palmeiras em finais.
Apesar de seu sucesso indiscutível, Veiga admite que ainda não se vê como um ídolo. Ele acredita que a verdadeira compreensão de sua relevância virá apenas quando encerrar sua carreira. Para ele, a pressão e a busca por contínua melhora o mantêm distante dessa atmosfera de idolatria. “A ficha só vai cair quando realmente eu parar de jogar ou passar algum tempo. Hoje, não tenho noção”, disse Veiga, reconhecendo que sua família e amigos talvez desfrutem mais de sua trajetória do que ele mesmo.
A "noite mágica" que Veiga experimentou aconteceu em um momento desafiador em sua temporada, marcada por lesões e frustrações, como a perda de um pênalti decisivo na final do Campeonato Paulista. Ele destacou que as dores físicas impactaram significativamente sua habilidade de treinar e jogar. Contudo, a superação dessas dificuldades é um aspecto central em sua carreira: “Um jogador sempre precisa de confiança e de uma sequência, além de jogar sem dor”, afirmou.
Durante a entrevista, Veiga também comentou sobre a importância da confiança, especialmente em momentos decisivos. Ele destacou que a expectativa pode trazer pressão, mas que buscar manter o foco no que se deseja alcançar é essencial. “A nossa vida caminha em direção aos pensamentos mais fortes que temos”, refletiu, enfatizando a importância do pensamento positivo.
Ele também se mostrou bastante impressionado com o desempenho de jovens jogadores como Allan, que se destacou na partida, enfatizando que, quando sob a pressão de um clube como o Palmeiras, é necessário apresentar resultados imediatamente. “Ele jogou com a maturidade e personalidade que é digna de aplausos”, comentou Veiga.
Sobre a próxima final contra o Flamengo, Veiga prefere não se precipitar. Ele quer comemorar a vitória recente antes de voltar sua atenção para o próximo desafio. Ao refletir sobre a evolução do Palmeiras, ele reconheceu a qualidade técnica atual do elenco e o potencial de crescimento que possuem os jogadores mais jovens.
Por fim, Veiga mencionou a grande influência que Abel Ferreira exerce sobre o grupo, diferenciando a imagem firme que projeta em público de sua verdadeira essência como mentor do time. “O Abel é muito sábio nas palavras que usa, e a forma como passa as coisas é admirável”, concluiu, demonstrando respeito e apreço pelo trabalho do técnico que lidera sua equipe.
513 visitas - Fonte: Verdão Web
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