Antes da decisão, técnico elogia disciplina e aplicação tática do reformulado elenco do Palmeiras
Oswaldo de Oliveira se apresentou no Palmeiras em dezembro mostrando saudades da calmaria do futebol japonês em comparação ao “mar revolto” que é o futebol brasileiro. Mas o técnico chega à decisão do Campeonato Paulista feliz com a disciplina que encontrou no elenco. A sua preocupação em como motivar um elenco reformulado se desfez rapidamente.
“É óbvio que sempre tenho uma visão muito otimista, mas a minha maior dúvida era pela diversidade dos jogadores. Todos que vieram têm potencial para jogar no Palmeiras, como provaram, mas não conhecíamos o caráter, a personalidade, a individualidade de cada. Isso mexia muito comigo, eu me preocupava em como homogeneizar um grupo com caras mais competitivos e outros mais objetivos. E foram 20 jogadores novos”, lembrou, hoje bem mais tranquilo.
“Procuramos sempre jogadores que se encaixassem nesse perfil e tivemos precisão na escolha. Esse time do Palmeiras é o time brasileiro mais japonês com quem trabalhei. Os caras são muito sinceros, dedicados, com um nível de aplicação muito grande”, elogiou o técnico, que chegou a ser cotado para a seleção japonesa após levar o Kashima Antlers a oito título em cinco anos no clube, entre 2007 e 2011.
Agora no Palmeiras, a motivação é de um período marcado por troféus, graças à esperança gerada por seus comandados. “À medida que fui conhecendo o elenco, o otimismo aumentou. Mesmo com oscilações nos jogos, fui chegando à conclusão de que, quando todos estivessem mais treinados e trabalhados, poderíamos chegar a uma final e até vencer este Campeonato Paulista”, comentou, contendo, porém, o otimismo para o resto da temporada.
“Apesar de estarmos na final do Campeonato Paulista, ainda estamos no meio do trabalho. Já passamos pela fase de conhecer os jogadores, o que foi muito legal porque fui ganhando otimismo e tendo garantias maiores à medida que a equipe foi crescendo e se superando, principalmente na disciplina tática. Mas não gosto muito de fazer análises no meio do caminho”, estimou.
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