Vitor Hugo não acompanha e Nilton cabeceia para definir outra derrota do Verdão (Foto: Ricardo Duarte)
“Levamos um gol como estamos acostumados a levar, mas não deveríamos. Foi bola parada de novo.” A declaração de Zé Roberto define a irritação do Palmeiras com seu desempenho defensivo. O time sofreu 20 gols em 12 jogos, sendo os três últimos de bola parada, o que incomoda bastante, principalmente, Marcelo Oliveira.
“Temos perdido muito por desatenção. Cobramos muito para não haver essa desconcentração, mostramos tudo que pode acontecer. Quase não saia gol na bola parada e até fazíamos. Agora, nos últimos dois jogos, sofremos três gols. Estamos levando gols inesperados e inexplicáveis”, reclamou o treinador.
A derrota para o Inter, nessa quarta-feira, ocorreu em outra falha na bola parada: Nilton saiu facilmente da marcação de Vitor Hugo após cobrança de falta da lateral e Alecsandro não chegou a tempo de evitar seu cabeceio nas redes. Lance que deixou Marcelo Oliveira bastante bravo.
“Botei o Vitor Hugo por ser mais forte e porque conheço bem o Nilton, que entra no primeiro pau com muita eficiência. Mas ele não teve trabalho nenhum para fazer um gol simples. Só veio, cabeceou e botou a bola para dentro”, indignou-se o treinador, buscando solução sem tempo para treinar as jogadas como gostaria.
“Não dá para repetir 100 vezes a cobrança de falta que tem gerado gol porque o jogador precisa descansar. Mas vamos nos juntar, ajustar, cobrar e trocar se for preciso”, alertou Marcelo Oliveira, exigindo mais atitude dentro de campo nas cobranças de faltas e escanteios do adversário.
“A bola parada é uma situação de jogo, mas é necessário se prevenir. Em escanteio e falta lateral, cada um precisa pegar o seu até o fim. Ninguém pode cabecear livre. Precisa apertar, meter o corpo, fazer uma marcação mais rígida e rigorosa. Temos de eliminar a desatenção”, cobrou o técnico.
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