Marcelo Oliveira sabe que a falta de criação do ataque é um problema a ser solucionado, mas por enquanto pode ficar feliz pelo fim de uma marca incômoda: desde a vitória sobre o Santos por 1 a 0 em 19 de julho que a defesa não foi vazada.
No total foram dez partidas seguidas pelo Brasileiro sofrendo gols - o número sobe para 12 contando os duelos com o Cruzeiro pela Copa do Brasil.
Na vitória por 2 a 0 sobre o Figueirense, no sábado, no Allianz Parque, o time alviverde se assustou apenas no primeiro tempo quando Celsinho chutou na rede pelo lado de fora. Na etapa final, porém, com o gol de Jackson logo no início, deu a bola para o adversário, que pouco apareceu com chance real diante de Fernando Prass.
O próprio técnico palmeirense admitiu que treinos de bola parada foram fundamentais para evitar sustos. "Saímos satisfeitos e fortalecidos. O treinamento de bola parada teve um bom efeito, tanto defensivo quanto ofensivo", disse,
"Tivemos 12 finalizações; o adversário, só duas. No primeiro tempo, a gente não conseguiu jogar muito. A gente tentou, mas o adversário estava muito fechado. No segundo, conseguimos um gol rápido e quebramos a proposta do Figueirense", continuou.
Por outro lado, o público deixou a desejar.
Os 22.794 pagantes registraram a pior assistência de torcedores em jogos do Palmeiras neste Brasileirão como mandante, superando os 26.181 diante do Fluminense, e isso mesmo após uma campanha para a redução do preço dos ingressos.
Como comparação, contra o Figueirense, o preço médio do ingresso foi de R$ 59,23, o segundo mais baixo até agora - perde apenas para os R$ 50,81 diante a Chapecoense (32.742 pagantes); com o próprio Flu, a média por entrada foi de R$ 62,56.
No próximo sábado, diante do Grêmio, integrante do G-3 do campeonato nacional, a expectativa é para o Allianz Parque com mais público.
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