Irado com pé torto de jogadores, técnico do Palmeiras mandou goleiro bater pênalti no Paraná

30/9/2015 11:25

Irado com pé torto de jogadores, técnico do Palmeiras mandou goleiro bater pênalti no Paraná

Irado com pé torto de jogadores, técnico do Palmeiras mandou goleiro bater pênalti no Paraná

Marcelo Oliveira é atualmente o treinador do Palmeiras no Campeonato Brasileiro



O técnico Marcelo Oliveira, atualmente no Palmeiras, é conhecido por sua serenidade típica da cidade de Pedro Leopoldo, interior de Minas Gerais. A pontaria dos seus jogadores, porém, já o tiraram o sério, fazendo o pacato cidadão 'chutar o balde' e tomar uma atitude mais intempestiva.



Pela Série B do Campeonato Brasileiro de 2010, ele comandava o Paraná, que não conseguia acertar o tiro livre de 9,15 m de forma alguma. Naquele ano, o time tinha errado pênaltis seguidos com o atacante Marcelo Toscano, duas vezes, o zagueiro Luis Henrique e o volante João Paulo.



Na partida em casa contra o Guaratinguetá, pela nona rodada, o clube paranista teve a chance de abrir o placar com outra penalidade.



O centroavante Leandro Bocão, recém-chegado à Vila Capanema, bateu o quinto, mas não teve melhor sorte. Para piorar, o Paraná levou um gol logo em seguida e perdia o duelo por 1 a 0 até os 48 do segundo tempo. Até que a bola bateu no braço do defensor da equipe paulista dentro da área.



A torcida não teve dúvidas: pediu que o goleiro Juninho fosse para bater.



"O time não tinha feito nenhum gol de pênalti naquele ano, acredita? Quase todos que estavam em campo da nossa equipe haviam perdido", disse o arqueiro, que jogou a Série D do Brasileiro pelo Red Bull, em entrevista ao ESPN.com.br.



"O mais engraçado de tudo é que ele estava puto com a mira dos caras, me chamou e eu fui. Só que eu nunca tinha treinado antes (risos). Foi uma experiência nova e muito boa na minha carreira", prosseguiu.





Juninho fez o gol de pênalti do Paraná



A marcação do pênalti gerou grande tumulto entre os atletas do interior paulista: goleiro Jaílson (hoje no Palmeiras) foi expulso por reclamação junto com o zagueiro Rocha, que recebeu o segundo cartão amarelo.



Coube ao camisa 1, aos 54 minutos, balançar as redes. Ironicamente os papéis estavam invertidos, pois do outro lado estava o zagueiro Gustavo na meta.



"Saí comemorando feito louco junto com a torcida e fui abraçar o Marcelo, mas o Tico, auxiliar do Marcelo, ficou maluco com os caras (risos) ", recordou.



O arqueiro não tinha a intenção de prosseguir como cobrador oficial do time, tanto é que na partida contra o Brasiliense outro jogador bateu, mas como ele também perdeu, o goleiro não teve escapatória. "Começei a treinar de verdade, com os zagueiros me protegendo caso eu errasse. Acabei marcando mais um gol no Náutico naquele ano", relembrou.





Marcelo Oliveira comandou o Paraná em 2010



relação de confiança entre os dois vinha desde os tempos de Atlético-MG, quando Juninho ficou encostado. "Ele me ajudou muito em uma época que o Alexandre Gallo afastou muitos jogadores do time principal. Ele cuidava dos ‘largados', quando o Gallo foi mandado embora ele assumiu e colocou todos os que estavam fora para jogar, porque tinha confiança. Nosso time ainda se classificou para a Copa Sul-Americana em 2008", afirmou.



"Ele é um cara muito simples e conversa com todo mundo. Eu nunca fui muito de ter tanta amizade com treinador, mas ele é amigo. O Paraná foi o primeiro trabalho de nível nacional e com as peças que ele tinha conseguiu excelentes resultados", analisou.







7275 visitas - Fonte: ESPN

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