Marcelo Oliveira e os jogadores comemoram o título da Copa do Brasil (Foto: César Greco)
Depois de um mês sem vencer, jogando mal, o Palmeiras realizou uma de suas melhores apresentações do ano. Mais sólido, o time recuperou a qualidade na criação e merecia ter vencido pelos dois gols de diferença, vantagem até Ricardo Oliveira dar sobrevida ao Peixe. Apesar do drama, foi melhor: coube ao agora indiscutível ídolo Prass brilhar na conquista.
O goleiro não teve de operar milagres como na primeira final, ou na semi contra o Fluminense. Mas quando precisou, coroou a temporada fantástica que fez em 2015: pegou um pênalti e até fez o seu, encerrando a série. Um enredo que nem o palmeirense com a imaginação mais fértil poderia prever.
O melhor é que, se nos últimos jogos o Verdão foi criticado, desta vez não há motivos para isto. Jackson fez uma grande partida; João Pedro, apesar de três sustos, pouco comprometeu. Taylor ainda foi uma principal surpresa. Forte fisicamente, mostrou segurança, foi preciso nos botes e não se escondeu. Os meninos do Verdão foram um ponto extremamente positivo: Matheus Sales foi novamente frio e precisa ser mais usado em 2016. Gabriel Jesus, mesmo machucado, não fugiu do jogo e se entregou até quando pôde suportar a dor.
Arouca, Robinho, Barrios e Dudu deram o suporte necessário para o time dominar o Santos durante boa parte do jogo no Allianz Parque.
Mas o camisa 1 tinha de ser o destaque. Nada mais justo do que terminar nos pés dele a campanha do tricampeonato. Todo time bom, começa um grande goleiro, certo? Pois o Palmeiras já deu o primeiro passo para voltar bem à Libertadores. A base é boa, e reforçada pode fazer o Verdão sonhar alto em 2016.
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