Moisés, Alecsandro e Tchê Tchê comemoram gol marcado no segundo tempo
Quando o sistema de som do Allianz Parque anunciou as duas substituições do Palmeiras no intervalo, muitos torcedores tiveram um instante de hesitação. Como o time atuaria depois da saída de um lateral esquerdo e a falta de reposição de um atleta do setor? As alterações nada convencionais, porém, transformaram o jogo e deram a vitória por 2 a 0 sobre o Fluminense.
Além de colocar Moisés na vaga do contundido Egídio, os auxiliares de Cuca ainda trocaram um meio-campo ofensivo por um centroavante. Cleiton Xavier, com dores, deu lugar a Alecsandro. Na área, entre os zagueiros do time carioca, ele ajudou a criar chances.
Optar pelas alterações improváveis fez o Palmeiras resolver dois problemas de uma vez só. Com Alecsandro, o time passou a ter uma referência no ataque, fator importante e ausente na primeira etapa.
A equipe também voltou a ter um lateral com total condição física: o versátil Tchê Tchê, que deixou o meio-campo para atuar pelo lado. Ao recorrer ao banco, o Palmeiras atropelou o Fluminense nos primeiros 15 minutos da etapa final e mostrou: o elenco numeroso dá opções que poucos times do Brasileirão têm. Atrelado a isso está a ousadia de arriscar em um momento desfavorável.
"Não podemos perder substituição. Durante o primeiro tempo, se o Egídio saísse, colocaríamos o Zé Roberto ou o Fabrício, No intervalo, depois de ver o jogo, conversamos com o Tchê Tchê e sabíamos que poderíamos apostar nisso. Assim fizemos um segundo tempo bom", explicou Cuquinha, que substituiu o suspenso Cuca.
A mudança dupla no intervalo da partida foi responsável também por um novo jeito de jogar: o Palmeiras deixou de atuar no 4-1-4-1 para encarar o Fluminense no 4-2-3-1. Matheus Sales ganhou companhia no meio-campo defensivo com a entrada de Moisés. A bola, por sua vez, passou a chegar nos homens de frente.
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