Zeca foi o primeiro jogador com menos de 23 anos a dar entrevistas na Granja (Foto: Lucas Figueiredo / MoWa Press)
De folgado a gente boa. Essa foi a mudança de conceito que os jogadores do Palmeiras tiveram a respeito do lateral Zeca. Isso na visão do próprio santista. Em entrevista coletiva na Granja Comary, o jovem de 22 anos falou sobre a rivalidade entre os elencos dos clubes paulistas.
Zeca, o volante Thiago Maia e o atacante Gabriel representam o Santos na seleção olímpica, enquanto o goleiro Fernando Prass e o atacante Gabriel Jesus são os palmeirenses no grupo. Quando eles se enfrentam, faíscas costumam sair das divididas. Tanto que nos últimos amistosos da seleção, contra Nigéria e África do Sul, o lateral teve de se explicar com Jesus e o volante Matheus Sales, que, desde as finais da Copa do Brasil do ano passado, trava duelo particular com o meia Lucas Lima.
Gabriel e Gabriel Jesus: na seleção, clima é só de brincadeiras (Foto: Lucas Figueiredo / MoWA Press)
– Nós brincamos nos amistosos. Eles me falaram que eu era folgado dentro de campo, mas viram que fora eu era um cara do bem. Eu pedi desculpas, disse que fora do campo sou uma pessoa boa – afirmou Zeca, que também comentou como é estar do mesmo lado dos rivais.
– Todos nós somos amigos, estamos em busca de uma coisa só, que é o título olímpico. Esse grupo todo é muito gente boa, é uma família – assegurou.
Além da marcação individual de Matheus Sales em Lucas Lima, o duelo entre Verdão e Peixe teve outros momentos marcantes, como a careta de Ricardo Oliveira imitada pelos adversários quando conquistaram a Copa do Brasil. Um dos envolvidos era Fernando Prass, que, aos 38 anos, passa por uma situação inusitada: é pressionado para discursar como novato na seleção.
– O William (lateral-direito do Internacional) já subiu na cadeira e falou, mas quando falamos para o Prass subir, ele meio que saiu de fininho do jantar (risos). Tenho certeza que ele ainda vai subir e falar muitas coisas boas para nós. Temos muito a aprender com ele – elogiou o lateral santista.
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acho ki provocações faz parte do futebol, o ki não pode é faltar c respeito aos companheiros de profissão