Tchê Tchê só não participou de um jogo do Palmeiras no Brasileirão (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras)
Muitos dos amigos dos boleiros são conquistados na base dos clubes e, mesmo quando os garotos seguem caminhos diferentes, os laços de amizade permanecem. Assim aconteceu com Tchê Tchê, meio-campista do Palmeiras, e com o mineiro Pedro Paulo, que jogaram juntos no Audax de 2007 a 2012, do sub-15 ao profissional.
Para Pedro Paulo, a boa fase do jogador no Verdão não é à toa: era um "craque do futsal no campo". Outra habilidade que, poucos sabem, Tchê Tchê também tinha com as mãos. Nas horas vagas, ele era considerado o rei do tênis de mesa da molecada. E deve virar o maioral também no salão de jogos do novo hotel da Academia de Futebol.
– Em relação ao futebol, ele sempre bateu com as duas pernas, cobrava escanteio com as duas pernas, e sempre foi um jogador de salão no campo, pisando na bola. Era muito magrinho. Fora de campo, ele fazia muita brincadeira e se achava o rei do pingue-pongue. Mas ele jogava bem, ninguém ganhava dele. Ele também gostava muito de rap e tocava cavaquinho muito bem – contou Pedro Paulo, bem-humorado.
Amigos, Tchê Tchê e Pedro Paulo disputavam posição no Audax. Tchê Tchê saiu do Audax para rodar por outros times profissionais e ganhou destaque. Pedro Paulo, com poucas chances em outros clubes, preferiu retornar a Uberaba, cidade natal no interior de Minas, para estudar Educação Física.
Apesar da distância e da dificuldade de conseguir sempre o novo telefone do amigo, a comunicação entre eles e demais companheiros da época é feita por grupo no WhatsApp. O que permitiu ao amigo parabenizar Tchê Tchê pela trajetória de sucesso no futebol nacional e pela conquista do título brasileiro pelo Palmeiras.
– Falar com ele é muito complicado, troca de número direto. Mas temos um grupo de amigos daquela época e conversamos bastante. Ele brinca, sempre aparece para zoar depois dos jogos, com coisas como "segue o líder". Se ele foi campeão brasileiro, é porque mereceu, lutou muito. Não teve uma base brilhante, começou a deslanchar do sub-20 para frente, mas conseguiu se destacar em outros times até chegar ao Palmeiras. Ele foi pai recentemente, sempre manda as fotos no grupo. Então, sempre damos os parabéns a ele também por isso – disse sobre o meia, que disputou 37 dos 38 jogos do Palmeiras no Brasileirão e marcou três gols.
Tchê Tchê (na poltrona à esquerda) e Pedro Paulo (na poltrona à direita) no Audax (Arquivo pessoal)
2607 visitas - Fonte: Globo Esporte
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