A contratação de Ricardo Goulart pelo Palmeiras foi até além da lista de pedidos da comissão técnica de Luiz Felipe Scolari, que, apesar do título brasileiro conquistado no ano passado, havia identificado algumas carências no elenco.
Isso não significa, porém, que a diretoria necessariamente parará em seis reforços. Como o próprio treinador disse na semana passada, o clube está sempre aberto a oportunidades de mercado.
– Todo excelente jogador interessa ao Palmeiras. Nós estamos com um grupo de muito bons jogadores. Temos o grupo ideal, sem problema nenhum, se chegar alguém, se sair alguém – comentou o treinador.
O meia Zé Rafael, cuja prioridade de compra estava acertada havia um ano, é um exemplo de "negócio de oportunidade", expressão da moda no futebol brasileiro. O Palmeiras tem muitos nomes para a posição, mas vê no ex-jogador do Bahia um potencial tittular.
Outro exemplo é o colombiano Iván Angulo, de 19 anos. O atacante da seleção colombiana sub-20 é visto como um jogador de muito futuro e, a princípio, será avaliado na base.
O principal pedido de Felipão não era por um meia, mas sim por pontas. Com Felipe Pires e Carlos Eduardo, foram repostas duas baixas – uma criada com a saída de Keno, ainda no meio de ano, e outra pela lesão de Willian, que operou o joelho e será desfalque no primeiro semestre.
Além disso, o treinador recebeu outros dois jovens reforços: o centroavante Arthur Cabral, que fará sombra a Deyverson e Borja, e o volante Matheus Fernandes, opção tanto como primeiro quanto segundo volante.