O Palmeiras tem até esta quinta-feira para enviar a lista de inscritos para a primeira rodada do Campeonato Paulista, mas nem mesmo o elenco diz conhecê-la. Pelo menos não Felipe Pires, que ainda nao sabe se poderá reencontrar no domingo o RB Brasil, seu último time antes de uma passagem pela Europa.
– Não sei, não, hein? Quem sabe (a lista) é o professor Felipão. Espero estar na lista e ficarei muito feliz se puder reencontrar um clube que me ajudou, me revelou. Agradeço muito o clube, tenho amigos lá ainda – disse o novo atacante palmeirense, sobre a partida em Campinas.
– O Felipão tem uma grande dor de cabeça, mas uma dor de cabeça positiva. Quem não gostaria de treinar o elenco do Palmeiras? São só 26 vagas, é difícil. Tem a possibilidade de eu estar fora da lista, mas estou dando meu máximo para ajudar.
Os indícios até aqui, porém, são animadores para Felipe Pires. O atacante de 23 anos foi titular no primeiro jogo-treino da pré-temporada, esteve em campo em uma atividade com 23 jogadores na última quarta-feira e recentemente ouviu o treinador dizer que todos veriam em breve se ele foi ou não "uma indicação correta".
– Vindo de um treinador como o Felipão, que já treinou grandes jogadores... Fiquei muito feliz de ter ouvido isso. Só depende de mim, agora cabe a mim entrar em campo e mostrar meu futebol. Aí, sim, vocês vão ver quem é o Felipe Pires – comentou.
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Passagem pela Europa
Felipe Pires está emprestado por um ano pelo Hoffenheim, da Alemanha, clube em que teve poucas oportunidades, depois de passagens por Áustria Viena, FSV Frankfurt, RB Salzburg, RB Leipzig e Liefering.
– A Europa não é só mar de rosas, não. É difícil. No começo, foi muito difícil, em termos de língua, clima. É diferente jogar com -10ºC. Já pensei em voltar logo que cheguei, nos primeiros três meses, me perguntei o que estava fazendo lá em vez de estar no Brasil. Mas aprendi muita coisa, a falar outra língua, conviver com outras culturas e filosofias. E aprendi muito taticamente. Na Alemanha, a tática vem antes da técnica. Hoje, volto ao Brasil e posso mostrar o que aprendei. Tenho uma leve vantagem – disse.
– No Hoffenheim, não pude jogar por opção do treinador. Ele falava que era por tática, mas eu treinava todos os dias e, infelizmente, a oportunidade não veio. Era para eu ter vindo depois da saída do Keno. O Palmeiras me procurou e conversamos, eu queria muito vir, mas não deu, o Hoffenheim não me liberou. Mas tive importância nessa decisão de vir agora. Falei que não estava feliz, que meu destino deveria ser o Palmeiras, e tudo se concretizou.
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