Valdivia nega Wagner Ribeiro como agente para provar que quer ficar

Dois meses antes de ser liberado pelo Palmeiras para negociar com o Al Fujairah, Valdivia acertou uma parceria com Wagner Ribeiro, uma clara demonstração de que buscava propostas para trocar de clube. Mas agora, de volta ao Verdão, o chileno nega ter o empresário como agente em meio a juras de amor ao time com quem tem contrato até agosto de 2015.



“O Wagner é uma pessoa que conheci e temos contato, uma relação muito próxima, mas não é meu empresário, tanto que não estava no meio dessa negociação do Al Fujairah”, alegou o meia, sorrindo ao ser questionado sobre Wagner Ribeiro. “É uma pessoa com quem já conversei, saímos para almoçar, tiramos fotos, mas não assinamos nada. Isso mostra que o meu desejo não é ir embora.”



O empresário não atendeu às ligações da Gazeta Esportiva após a entrevista coletiva de Valdivia nesta tarde, mas sempre se colocou como agente do jogador. O próprio Wagner Ribeiro publicou foto em redes sociais cumprimentando o meia, com papeis na mesa.



O estafe do meia, agora, avisa que o encontro não era mais do que um almoço. O acordo com Wagner Ribeiro seria apenas verbal, dando-lhe condições de apresentar propostas de outros clubes como qualquer outro. Em maio, contudo, o acerto parecia tão firme como nas palavras do agente, que alega ter iniciado conversas com um clube francês e as interrompeu quando o Verdão aceitou a oferta do Al Fujairah.



Como mais sorriu do que esclareceu sua relação com Wagner Ribeiro ao ser questionado sobre o tema, Valdivia não falou se sabe de conversas com outras equipes para deixar o Palmeiras. Sem acerto com o clube dos Emirados Árabes Unidos, alega só pensar em cumprir com comprometimento seu último ano de contrato.



“Você fica pensando no que aconteceu, mas não volto desmotivado, muito pelo contrário. Sempre falei que devo muito a esse clube. A história mais bonita que fiz na carreira foi aqui, nunca fiquei tanto tempo no mesmo lugar e vou continuar honrando e respeitando a camisa do Palmeiras. É uma instituição que me deu tudo”, falou o atleta que, há dois anos, com proposta de clube do Catar, afirmou que “contrato foi feito para ser quebrado”.



“Sempre falei, sem sequer ter chance de eu sair, que sou muito agradecido por todo o carinho que a torcida tem por mim. Quando a gente caiu, caí junto. Jogamos juntos uma Série B que poderia ter colocado em dúvida a minha presença na seleção. Pode parecer que estou chorando, mas sofri sequestro, agressão e, mesmo assim, fiquei porque gosto do clube, sofrendo e tendo alegrias junto.



Vou continuar do mesmo jeito”, prometeu o meia, quase sempre enfrentando problemas nas partidas importantes desde que voltou, há quatro anos.