Gustavo Gómez e Luan vivem grande fase no Palmeiras em 2019 — Foto: Cesar Greco / Ag. Palmeiras
O Palmeiras, que às 16h (de Brasília) deste domingo visita o Atlético-MG, em Belo Horizonte, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro, tem atualmente a defesa menos vazada da temporada entre os 20 clubes que disputam a primeira divisão nacional. São oito gols sofridos em 25 jogos (média de 0,32 por partida).
A segunda equipe que menos teve a rede balançada é o Grêmio, com 13 gols sofridos em 27 jogos (média de 0,48).
A explicação para o bom desempenho defensivo palmeirense passa pela boa fase e entrosamento principalmente da dupla considerada titular, Luan e Gustavo Gómez, zagueiros que, jogando juntos, não lamentam um gol de rivais há 790 minutos.
Mas, independentemente dos nomes escalados pelo técnico Luiz Felipe Scolari – Antônio Carlos e Edu Dracena também têm jogado dentro de um esquema de rodízio do elenco –, é missão difícil fazer gol neste Palmeiras.
Um Palmeiras que tem uma forte bola aérea não apenas ofensiva, que vem contando com boa cobertura de seus volantes (principalmente Felipe Melo, um dos jogadores mais regulares do ano) e que não tem vergonha alguma de "jogar sério" (ou "feio") no campo de defesa.
Não é raro ver chutões dos zagueiros para a lateral ou para frente. Dificilmente eles avançam com a bola dominada, mesmo quando não há pressão alta na saída de bola. Quando eles estão pressionados, a ordem claramente é afastar o perigo da forma que for possível.
Isso talvez explique boa parte dos oito gols sofridos em 2019. Cinco deles surgiram em rebotes dentro da área, quando a bola não pôde ser afastada de qualquer forma – seja por desatenção ou por um posicionamento ruim, o que dificilmente tem acontecido.
Os únicos três gols que resultaram de outra maneira foram os marcados por Ituano (o segundo na derrota do time de Itu por 3 a 2, quando Morato encobriu o goleiro Weverton), Mirassol (em contra-ataque no empate por 1 a 1) e San Lorenzo (num chute de fora da área, na derrota por 1 a 0).