Por contrato, caso o atacante marque nove gols e dispute mais de 50% dos jogos, o clube espanhol é obrigado a pagar seis milhões de euros pelos 70% dos direitos econômicos que pertencem ao Palmeiras – o restante é do Levante, também da Espanha.



Quando o acordo foi anunciado, em janeiro, esse valor significava cerca de R$ 28 milhões. Com a cotação atual, de um euro a R$ 6,28 (valor que fechou a última quinta-feira, 14 de maio), a transferência chegaria a quase R$ 38 milhões.



Como comparação, o Palmeiras gastou – com empréstimo financeiro que terá de ser devolvido à Crefisa – cinco milhões de euros (ou aproximadamente R$ 19 milhões) na metade de 2017 por sua atual fatia dos direitos econômicos. O lucro hoje, portanto, seria de quase R$ 20 milhões.



Assim, uma eventual venda ainda garantiria valor importante ao clube, mesmo se descontada a quantia a ser ressarcida para a patrocinadora.

Por enquanto, o Getafe apenas pediu a prorrogação do empréstimo. Devido ao tempo de paralisação dos campeonatos por conta da pandemia da Covid-19, o clube espanhol quer estender ao menos até o fim de setembro o empréstimo que vence no final de junho.







Ainda assim, o pedido é visto pela diretoria palmeirense como um sinal de que Deyverson tem agradado e que poderá até mesmo ser vendido independentemente das metas. Até aqui, o atacante disputou seis jogos e marcou um gol. Mas um gol importante, contra o Ajax, que ajudou a equipe a avançar às oitavas de final da Liga Europa.



Palmeiras, verdão, Deyverson, Getafe

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