Um dos nomes mais comentados pela torcida do Atlético-MG na temporada, Rubens Menin tem sido um dos pilares da gestão de Sérgio Sette Câmara para reforçar ainda mais o elenco do Galo em 2020. Além do patrocínio da MRV, empresa que o mineiro é presidente do Conselho de Administração, o clube tem contado também com grande investimento particular do bilionário na contratação de atletas.
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Os grandes valores investidos no futebol levantaram comparações com a atuação da Crefisa, patrocinadora máster do Palmeiras, que tem financiado a chegada de várias estrelas ao elenco alviverde. Muitas delas, inclusive, no período em que o executivo de futebol do Atlético-MG, Alexandre Mattos, atuava no clube paulista. Em entrevista exclusiva ao FOXSports.com.br, Menin elogiou a atuação da empresária Leila Pereira no Verdão, mas afirmou que tem atuado de forma diferente no Galo.
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Cada pessoa é uma pessoa. A Leila está fazendo um trabalho muito bacana no Palmeiras, tem muita paixão, pelo que entendo. Tem o marketing, onde eu acho que a Crefisa fez um bom trabalho lá, está aparecendo bastante. Mas eu acho que o meu negócio com Atlético, esse apoio que estou dando, é como pessoa física, não como empresa. A MRV faz o marketing no Atlético e eu faço o meu”, garantiu o empresário.
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Meu negócio com o Atlético é que eu conheço a administração, acho que o Atlético tem que ter um bom time para fazer bonito nessa Arena quando ela for inaugurada. Acho que a gente tem que começar um trabalho na divisão de base, temos a estrutura de CT maravilhoso. É o melhor do Brasil. Sem um centro de treinamentos não se faz uma grande equipe”, disse.
A relação entre Crefisa e Palmeiras vai muito além apenas do patrocínio ao clube de futebol. Desde 2015, a empresa, aliada à Faculdade das Américas, ajuda o Verdão no aporte financeiro para a contratação de atletas. Até 2018, os investimentos das empresas na contratação eram justificados como 'propriedades de marketing', uma vez que os contratados ainda eram 'garotos-propaganda' das marcas no mercado publicitário. No acordo inicial, a Crefisa assumiria o prejuízo caso o atleta contratado fosse vendido por um valor inferior ao que foi adquirido, e o Palmeiras ficaria com os lucros caso o jogador fosse negociado por um valor superior ao da compra.
Porém, a partir de 2018, por conta de uma decisão da Receita Federal, os valores cedidos pela Crefisa e FAM na contratação de atletas passaram a ser tratados como empréstimos ao Palmeiras. Atualmente, a dívida do Verdão com os patrocinadores é de R$ 172 milhões, envolvendo contratações entre 2015 e 2018.
O crescimento exponencial das dívidas, apesar ainda da saúde financeira do clube mesmo sem o auxílio das empresas, foi uma das principais causas de o Palmeiras ter mudado a forma de agir no mercado de transferências, apostando agora em peças pontuais e em nomes de sucesso das categorias de base do clube.
Mesmo garantindo que sua atuação no Atlético-MG é diferente daquela da Crefisa no Palmeiras, Menin afirmou que o grande objetivo é que o Galo tenha um elenco forte para disputar títulos.
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Mas tem que ter um time bom também. Então nós vamos ajudar o Atlético a ter um time que possa brigar. Tem times fortes no Brasil, Flamengo, Palmeiras, Grêmio, etc, mas dá para o Atlético fazer um time bom esse ano. Estou animado com o time. Tem uma boa comissão técnica, dá para fazer muita coisa bacana”, afirmou.
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