A informação de que o acordo não obriga o clube do Catar a comprá-lo foi publicada pelo Nosso Palestra e confirmada pela reportagem.



Segundo apurou o GloboEsporte.com, a cláusula foi modificada na semana passada, depois que se chegou a um acordo para o pagamento inicial de sete milhões de euros (cerca de R$ 43 milhões, na cotação atual) pelo empréstimo.



Até então, o Al Duhail queria pagar três milhões de euros iniciais, mais dez milhões de euros futuramente (totalizando os mesmos 13 milhões de euros). Diante disso, o Palmeiras incluiu a obrigatoriedade de compra caso o atacante atingisse algumas metas consideradas simbólicas, que seriam facilmente atingidas.



Pelo novo acordo, o Al Duhail terá o direito de exercer ou não a compra. Se ela não for efetivada, o atacante poderá retornar após um ano ao Palmeiras, que já terá recebido quantia importante pelo empréstimo, além de ter economizado com salários nesse período.



O que está mantido é que, mesmo em caso de compra, o Palmeiras manterá 20% dos direitos econômicos e receberá bônus de um milhão de euros por eventual desempenho esportivo.



Viagem não é certeza de saída

O atacante Dudu viajará na madrugada desta quarta-feira a Doha para conhecer os dirigentes do Al Duhail e concluir exames médicos. Mas nem mesmo isso faz o Palmeiras dar como certa sua saída.



Pode parecer cautela em excesso, mas é mais do que isso. Além de ter visto a temperatura da negociação subir e descer com frequência, o clube garante que há pendências finais a serem resolvidas.







Enquanto o estafe do jogador trata a viagem como último passo para a concretização do negócio, a diretoria do Palmeiras afirma que há arestas ainda não aparadas desde a troca de documentos entre os clubes.







Paralelamente à negociação, o jogador de 28 anos lida com a acusação de agressão à ex-esposa, Mallu Ohana. Ele compareceu à delegacia para negar a acusação, e sua defesa divulgou vídeos do encontro entre os dois. O caso tem sido investigado pela polícia.



Palmeiras, verdão, Dudu, Catar

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