Como foi a última ida do Verdão à Bolívia? Veja aqui

15/9/2020 15:30

Como foi a última ida do Verdão à Bolívia? Veja aqui

Partida contra Jorge Wilstermann teve falhas na defesa, pênalti, gol contra, cinco bolas na rede e derrota alviverde que culminou em queda de treinador com 66% de aproveitamento

Como foi a última ida do Verdão à Bolívia? Veja aqui

O Palmeiras está de volta à Bolívia pela Libertadores da América. O duelo da vez será contra o Bolívar, no estádio Hernando Siles, na altitude de 3.640 metros de La Paz, às 21h30 desta quarta-feira (16).







Na última vez que o Alviverde esteve em solo boliviano, os acontecimentos não deixaram muitas saudades do país. O episódio foi em maio de 2017, há pouco mais de três anos, quando o Palmeiras teve a missão de encarar o Jorge Wilstermann, em Cochabamba, a 2.574 metros de altitude. A partida era válida pela penúltima rodada da fase de grupos da competição mais importante do continente.





A trajetória do Palmeiras na Libertadores daquele ano ficou marcada por fortes emoções. Para quem vê apenas números, a campanha alviverde na fase de grupos foi excelente: venceu quatro jogos (três como mandante e um como visitante), empatou uma partida e, a única que perdeu, disputou na altitude da Bolívia. Ao todo, o aproveitamento foi de 72%.





No entanto, o contexto dos jogos foi tão conturbado que, mesmo com tal retrospecto, somente a derrota contra o Wilstermann foi suficiente para derrubar o técnico Eduardo Baptista. Das três vitórias que haviam acontecido até o jogo de Cochabamba, duas foram decididas nos acréscimos do segundo tempo (ambas no Allianz Parque, contra Peñarol e o próprio time boliviano) e a outra aconteceu no episódio que ficou marcado como a ‘Batalha de Montevidéu’, uma semana antes.





Relembre como foi a derrota do Palmeiras na altitude de Cochabamba



Em 3 de maio de 2017, o Palmeiras entrava em campo contra o Jorge Wilstermann para carimbar a classificação às oitavas de final da Libertadores. Apenas um empate bastava para avançar, no entanto, a altitude do estádio Félix Capriles poderia ser uma pedra no sapato alviverde.





Como de praxe na campanha do Verdão naquele ano, o jogo foi marcado por altos e baixos. Aos 35 minutos do primeiro tempo, após um bom começo dos comandados de Eduardo Baptista, Vitor Hugo falhou em afastar um cruzamento vindo do lado esquerdo, e Morales, sozinho, puniu o deslize com um cabeceio firme para o fundo da rede de Fernando Prass.







As emoções não pararam por aí. Quatro minutos depois, Christian Machado, também livre, do meio da rua, acertou um petardo no ângulo direito da meta palestrina. 2 a 0 para os adversários em apenas 40 minutos, um roteiro semelhante ao que ocorreu contra o Peñarol, no Uruguai, na semana anterior.





Contudo, diferentemente da Batalha de Montevidéu, em que o Palmeiras foi zerado para o intervalo, desta vez a equipe brasileira conseguiu diminuir o placar ainda no primeiro tempo: em batida de falta, Dudu encontrou Mina, que desviou para Guerra, livre na área, acertar um belo chute e abrir o marcador do lado verde.







Quem esperava um segundo tempo promissor do Verdão sofreu um balde de água fria quando Prass, aos 21 minutos, cometeu pênalti bobo e o Jorge Wilstermann abriu 3 a 1. Seis minutos depois, Keno fez bela jogada individual, cruzou na área, Cabezas empurrou a bola contra a própria meta e balançou a rede, colocando o Palmeiras de volta no jogo. Entretanto, desta vez o Alviverde não conseguiu se superar, como vinha fazendo, e saiu com a derrota por 3 a 2.





Eduardo Baptista, que havia ‘estourado’ na entrevista coletiva após a vitória na Batalha de Montevidéu sete dias antes deste tropeço, não resistiu à nova turbulência e foi demitido no desembarque em São Paulo. Ele deixou o cargo com 66% de aproveitamento (23j, 14v, 4e, 5d).







Agora, será que Luxemburgo e o Palmeiras de 2020 vão conseguir apagar a conturbada memória recente da torcida palmeirense com a Bolívia? A resposta virá no duelo de amanhã.



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