14/10/2020 13:58

Veron sofre críticas e se afasta das redes sociais

Gabriel Veron puxou a fila no Palmeiras pela utilização maior dos jovens da base no time profissional, no ano passado. O atacante, porém, teve dificuldades nesta temporada, vem recebendo críticas e decidiu se afastar das redes sociais.







Depois de entrar no segundo tempo da derrota para o São Paulo, o atleta de 18 anos apagou a sua conta no Twitter, os vídeos que havia produzido no Tik Tok e chegou a suspender a página no Instagram — esta foi reativada ainda no fim de semana, com comentários limitados.



Pessoas ligadas ao camisa 27 o veem tranquilo e encaram a atitude de aparecer menos nas redes sociais como uma forma de concentração neste momento. Ele, porém, já havia demonstrado um incômodo anteriormente com ataques na internet.



Eleito o craque da última Copa do Mundo sub-17, Veron é o segundo jogador mais jovem a marcar pelo Palmeiras, com 17 anos, três meses e dois dias, na goleada sobre o Goiás por 5 a 1, no Brasileirão do ano passado.



Em 2020, o jogador foi atrapalhado por lesões: após a pausa por conta da pandemia do coronavírus, sofreu uma lesão na coxa direita que o tirou de 12 partidas. Depois de boas exibições contra o Red Bull Bragantino e Corinthians, não se firmou e ainda teve de voltar ao departamento médico, por uma entrada dura sofrida no tornozelo, contra o Flamengo.



Com 18 partidas no ano, Veron tem dois gols e duas assistências. Neste momento, ele está atrás de Wesley, também formado na base alviverde e que tem 21 anos, além de já ter experiência no profissional e ser emprestado ao Vitória na Série B.



Ainda assim, é parte importante no elenco, tanto que o Palmeiras pediu à CBF que liberasse ele e Danilo da convocação para o período de treinos com a seleção brasileira sub-20, no fim deste mês.



Quando completou 18 anos, Veron assinou contrato até setembro de 2025, com multa rescisória de 60 milhões de euros (cerca de R$ 392,4 milhões na atual cotação). Recentemente, ele recebeu sondagens de times da França, mas não houve negócio. Há a expectativa por um assédio maior no mercado da bola na janela de transferências de janeiro.

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