Antes que você pergunte: esse desenho não é fixo o jogo inteiro. Ele é uma orientação de como os jogadores devem agir. Nada impede que um atacante venha buscar a bola como Luiz Adriano fez tanto nesse ano. Há certa liberdade posicional para jogar. O que importa é que se cumpra a lógica e tornar o cruzamento perigoso. Aliás, jogar por fora, inverter e cruzar para a área era o forte do Braga e do Paok. Quem pode se sair bem é Felipe Melo, reconhecidamente um grande lançador.
As equipes de Abel Ferreira têm uma forma agressiva de se defender. E se defendem para ter a bola por mais tempo. Geralmente jogam num 4-2-3-1 ou 4-4-2, marcando com duas linhas de quatro e pressionando lá na frente. Todo mundo corre e tenta fechar espaços até recuperar a bola. Como é de costume e até básico no futebol de hoje, assim que o time perde a bola, quem está mais perto trata de correr para tentar recuperar. É o perde-pressiona que ficou mais evidente no Braga.
Isso é normal no futebol. Mas podemos dizer que uma cobrança de Abel é para que o time recomponha mais rapidamente que o usual. Lembra que ele é um técnico estrategista? Se o confronto for mais difícil, o Palmeiras pode ficar mais fechado no ataque e ter menos a bola. Isso ficou claro no PAOK, que muitas vezes se defendia com uma linha de cinco e buscava sempre ser compacto na defesa. Retorno rápido se não retoma a bola, com o atacante perto da defesa e todo mundo fechando espaço.
A torcida do Palmeiras fez campanha por Heinze, não gostou de Guto Ferreira e comemora Abel Ferreira. Pelas ideias acima, parece ser uma boa, não?
Mas as coisas não são tão simples. Por mais que cumpra o perfil da diretoria e tenha trabalhos consistentes, Abel conviverá com uma pressão que jamais teve na carreira. Experiência ele tem, mas aos 41 anos, não tem nenhum título na carreira ou as costas largas para aguentar uma sequência ruim ou aplacar os ânimos sempre movimentados no Palmeiras. Será que o tal do Conselho Gestor de Galiotte vai entender Mayke como zagueiro na saída de três? Ou Viña e Verón juntos, jogando sempre abertos?
Outro ponto é a relação com o elenco. Abel é conhecido por ser disciplinador e teve problemas com lideranças no plantel e diretores no PAOK. Na última entrevista, após empate com o Granada, o técnico disse que precisava de tempo para treinar o time ou ele mesmo iria pedir demissão. A adaptação ao insano calendário brasileiro, sem semanas cheias de treinamento até janeiro, será outro desafio. Lembre-se que Jorge Jesus teve uma "mini" pré-temporada de 20 dias na Copa América antes de fazer sucesso.
Fato é que se trata de um bom técnico, promissor, com boas ideias e que terá um elenco de qualidade e várias competições para mostrar a que veio. Agora é com o Abel.
Palmeiras, Técnico, Abel, Táticas
10986 visitas - Fonte: Globo Esporte
Nilson concordo com vc kkkkkkkk, assim tem jogadores inteligentes neste time do Palmeiras mas também tem jns cabecinhas aí, nesta parte do ataque com inteligência Rony vai ficar muito tempo no banco,
Vamos torcer paea ele ter o apoio necessario p montar o time.espero que o ego dos chinelinhos e a vaidade dos dirigentes pé de saco,dê espaço p a grandeza do Palmeiras
Não precisava ter contratado o Abel Ferreira. Bastava colocar o autor da matéria como técnico que estaria tudo resolvido e sairia bem mais barato.
Vai fazer história no nosso Verdão... avanti palestra
Uai vcs ja tao entregando assim de bandeja pra os adversarios como e que o time devera se comportar?! Voces so podem ser gamba fazendo uma porra de materia dessa,VTNC seus porras!!