E olha que no jogo de hoje contra o Red Bull Bragantino o Alviverde nem encantou tanto como na vitória por 3 a 0 contra o Atlético-MG, por exemplo. Na classificação para as quartas de final da Copa do Brasil nesta quinta-feira, o time foi seguro, pouco sofreu e conseguiu criar algumas oportunidades. No segundo tempo, só administrou e pouco fez, mas também não viu Weverton trabalhar.



Você pode até falar: "mas o adversário está na zona de rebaixamento, é uma das grandes decepções do Brasileirão". E é verdade. Mas é importante lembrar que sob o comando de Luxemburgo, o Alviverde perdeu para Coritiba, Botafogo e Fortaleza, empatou com Sport, Bahia e Goiás... Todos times que também lutam para não cair e sonham com uma vaga na Sul-Americana.



Como o grupo ficou inalterado, não é possível falar que foi a chegada de algum atleta que fez o time voltar a jogar um futebol aceitável. Fica claro que o problema era o trabalho de Luxemburgo.



Evoluções individuais são evidentes. Matias Viña se tornou o garçom da temporada, Raphael Veiga e Zé Rafael fizeram jogos mais seguros, Felipe Melo voltou ao meio-campo e controla o setor e até Rony tem apresentações mais agradáveis.



Os números também mostram isso. Desde a saída de Luxemburgo, o time tem cinco vitórias e uma derrota, com 15 gols marcados e apenas três sofridos, sendo que dois deles foram na partida imediata à demissão dele.







É sempre importante destacar que criticar o trabalho de Vanderlei Luxemburgo não é desrespeitar a sua história. Na verdade, o nível de exigência com o trabalho de um dos maiores técnicos do país e da história do Palmeiras é correspondente justamente com o seu passado vitorioso.





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3726 visitas - Fonte: Blog do Danilo Lavieri