O técnico, inclusive, analisou o jogador como alguém com potencial de seleção após a vitória por 3 a 1 sobre o Delfín, pelas oitavas de final da Copa Libertadores.



Diante do rival equatoriano, Zé Rafael atuou no sacrifício. Uma lesão no tornozelo incomoda, mas não tira o camisa 8 de ação. Na visão do meio-campista é preciso fazer sacrifícios diante dos desfalques, ainda mais em um ano no qual o Palmeiras quer brigar por tudo (Libertadores, Brasileiro e Copa do Brasil).



— Estamos com muita vontade de marcar nossos nomes na história do Palmeiras e brigaremos até o fim nas três competições. Um clube do tamanho do Palmeiras tem que pensar em conquistar todos os títulos que disputa, e esse é o desejo de todos aqui dentro — falou Zé Rafael, ao ge.



— Sabemos de todas as dificuldades que existem, ainda mais nessa temporada, e da qualidade dos adversários. Mas estamos com muita vontade de marcar nossos nomes — acrescentou o meio-campista, autor do terceiro gol no triunfo sobre o Delfín.



No Equador, Zé Rafael atuou como meia, respaldado pelas presenças de Ramires e Patrick de Paula no setor. Entretanto, sob o comando de Abel Ferreira, o camisa 8 se estabeleceu como titular absoluto atuando mais recuado, na função popularmente citada como segundo volante.



Ao ser questionado sobre qual a posição preferida, Zé Rafael se esquivou. Com o já conhecido discurso entre a maioria dos jogadores profissionais, o meio-campista se colocou à disposição de Abel Ferreira para atuar em qualquer frente.



— O importante é estar jogando. Fico mais à vontade estando em campo, independentemente da posição. Atuei quase toda a vida mais adiantado, e neste ano passei a exercer essa função de segundo volante, e acabei me adaptando muito bem. Tenho essa facilidade de me adaptar — comemora o meio-campista.



Sacrifício e sorte

O gol contra o Delfín sacramentou a vitória fora de casa, aproximou o Palmeiras das quartas de final da Libertadores e ainda confirmou uma máxima da carreira de Zé Rafael. Quando ele marca, o time alviverde não perde. São nove vitórias e dois empates nos jogos em que ele balançou as redes.



Zé Rafael admite que talvez tenha um pouco de sorte e sonha em sustentar essa estatística durante "longo tempo". A porção do imponderável, contudo, é mínima na visão do jogador, que comemora o sacrifício coletivo do Palmeiras neste momento da temporada. Foram 16 desfalques ao todo no duelo da última quarta-feira no Equador.



— Acho que é o momento de todo mundo se doar até onde puder. Estamos com muitos jogadores ausentes e tivemos partidas decisivas nessa sequência. Então, todo o esforço não é só meu, mas de todos os meus companheiros. Isso vale a pena — assegurou o jogador, que se vê melhor fase pelo Palmeiras.







— É um momento especial e de boas atuações. Mesmo com muitos problemas, nosso time vem conquistando bons resultados e isso é fruto da entrega de todo o grupo, dentro e fora de campo. Com isso, o lado individual acaba aparecendo mais também. Fico feliz por essa sequência e espero mantê-la — encerrou Zé Rafael.



Palmeiras, Verdão, Zé Rafael

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