[ANÁLISE] Palmeiras reencontra boa atuação em ambiente com pressão reduzida

15/2/2021 09:10

[ANÁLISE] Palmeiras reencontra boa atuação em ambiente com pressão reduzida

[ANÁLISE] Palmeiras reencontra boa atuação em ambiente com pressão reduzida

Em comum nas últimas três semanas, com final da Copa Libertadores e Mundial de Clubes, o Palmeiras encarou um ambiente de pressão completamente diferente ao encontrado na noite de domingo contra o Fortaleza, no Allianz Parque, pelo Brasileirão.



Sem esse fator, algo encarado pela própria competência do time por chegar longe em todas as competições da temporada, o desempenho da equipe de Abel Ferreira voltou a aparecer. O 3 a 0 acabou construído de maneira natural.



Contra o Santos, no Maracanã, e diante de Tigres e Ah Ahly, no Mundial, viu-se um Palmeiras mais burocrático e sem a intensidade que marcou os melhores momentos da ainda curta "era Abel Ferreira". Contra o Fortaleza, a equipe pôde relaxar e atuar de forma leve.



O ambiente de pressão e decisão só retornam ao Palmeiras no dia 28, com o início da final da Copa do Brasil, contra o Grêmio, que serviria para consagrar a melhor temporada da história do clube. Antes, Abel pode rodar, poupar e encontrar mais alternativas diante de um trabalho apertado pela falta de datas.



Os atletas, por outro lado, podem respirar diante de semanas intensas com disputas por títulos. Contra o Fortaleza, por exemplo, dois nomes discretos nessas últimas semanas voltaram a se apresentar bem: Lucas Lima e Gustavo Scarpa.



Mais centralizados e aproximados, os dois comandaram a criação ofensiva do Palmeiras pelo meio e deixaram o Allianz Parque em alta. A presença de Gabriel Menino no setor também colaborou para dar mais dinamismo e criatividade, em virtude da capacidade construtora e de jogo do camisa 25, que atuou aberto pela direita (e mal) contra o Tigres.



A leveza do Palmeiras que bateu o Fortaleza lembrou o último grande desempenho do time: a goleada por 4 a 0 contra o Corinthians. Com peças titulares como Luiz Adriano e Viña, a equipe sobrou em um cenário no qual o resultado não soaria como crucial para o futuro do elenco. Claro, neste caso, uma derrota no Dérbi não é bem recebida nem no par ou ímpar.





O que deu certo



Aproximar Lucas Lima, Gustavo Scarpa, Danilo e Gabriel Menino fez o Palmeiras ganhar o jogo do Fortaleza. Foi no setor de meio-campo que a equipe sobrou, controlou o jogo e construiu de maneira natural a vitória por 3 a 0.



A presença de Renan no time também ajudou. O jovem fechou como um terceiro zagueiro na saída de bola ao lado de Kuscevic e Gustavo Gómez, liberando Marcos Rocha para atuar quase todo tempo como um ponta pela direita. Deu certo, e o camisa 2 voltou a atuar bem.



Individualmente também Abel encontrou soluções, como Breno Lopes. São três gols nos últimos quatro jogos para o atacante, já um talismã do clube após o gol na final da Libertadores contra o Santos. O camisa 39 atuou com liberdade de movimentação e se mostrou participativo.



O que deu errado



A bola aérea defensiva novamente inspira cuidados: Paulão levou raro susto a Weverton, que viveu uma noite sossegada. Houve controle palmeirense praticamente do início ao fim.



Próximos passos



Esse ambiente de pressão reduzida seguirá com o Palmeiras pelas próximas duas semanas. Abel Ferreira vai ter pouco tempo para trabalhar a equipe pensando na final da Copa do Brasil, e esses últimos jogos pelo Brasileirão servirão também como laboratório.



O Palmeiras encara três partidas em um período de seis dias. Na quarta, a equipe pega o rebaixado Coritiba, fora de casa. Na sexta, clássico contra o São Paulo, no Morumbi. Na segunda-feira, duelo contra o Atlético-GO, no Allianz Parque.



A maratona acaba na quinta, dia 25, com a despedida do Brasileirão contra o Atlético-MG. Somente depois, a pressão natural de uma decisão volta ao dia a dia do Palmeiras. O primeiro confronto diante do Grêmio está marcado para 28 de fevereiro, em Porto Alegre. A volta será dia 7, na arena.











Palmeiras, Vitória, Brasileirão, Análise







2250 visitas - Fonte: Globo Esporte

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Marcos Collaco     

Esse Victor é mané de vídeo game. Esse Zé Ruela não sabe nada.

Jose Ricardo     

Campeão da libertadores n sei o que é bastante pra vc vitor de folco

Vítor De Folco     

Tem que mostrar ainda muito mais pra compensar o pouco feito até agora .

Agora sem pressão e campeão da America,vamos jogar todos jogos leves como de ontem.vamos pegar o Gremio descansado,concentrado e com tesão p ganhar esse titulo e enterrar de vez a participação no mundial..

Nilson Severino     

Escreve como se só o Palmeiras terá pressão e o Grêmio não.

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