Weverton revela pedido de Abel e diz que já pensava em pênaltis contra Gabigol

30/11/2021 11:01

Weverton revela pedido de Abel e diz que já pensava em pênaltis contra Gabigol

Convidado do "Bem, Amigos!", goleiro conta histórias da conquista da Libertadores, mira Copa do Mundo e afirma querer jogar "mais uns cinco ou seis anos"

Weverton revela pedido de Abel e diz que já pensava em pênaltis contra Gabigol

Antes de Deyverson roubar a bola de Andreas Pereira e correr em direção a Diego Alves, o goleiro Weverton, do Palmeiras, já pensava na provável decisão por pênaltis que teria pela frente contra o Flamengo, na final da Libertadores, sábado passado.



Convidado do "Bem, Amigos!", do SporTV, na noite desta segunda-feira, Weverton explicou o sentimento na hora do gol do título e disse que já estava mentalizando os pênaltis dos rivais. Principalmente de Gabigol, rival pelos clubes, mas companheiro de seleção brasileira.


"Quando o Deyverson pegou a bola eu pensava: “Calma, tu tá sozinho, dribla o goleiro e faz o gol”. Quando bateu na perna do Diego e entrou... eu já estava me preparando para os pênaltis, lembrando os jogadores que estudei. Mas aí quando o Deyverson fez o gol, pensei “aqui não passa mais nada”. Imagino que para nós seria muito mais sofrido do que para o Flamengo enfrentar uma decisão de pênaltis, porque já tínhamos perdido a da Supercopa para eles".


"Geralmente tenho uma colinha na garrafa que tomo água, ali ao lado do gol. Tinha a probabilidade. O legal do Gabigol é que fui com ele em todas essas últimas convocações, e treinamos muito pênalti. Virou um cara legal, a gente sempre apostava, a gente treinava muito. Pensava que seria engraçado. Ele faz alguns gols, mas eu pego alguns também (risos)", brincou Weverton.


Sem pênaltis e com o título garantido, Weverton recebeu um abraço e um pedido especial do técnico Abel Ferreira, a quem considera um pai:


"Tenho uma relação especial com o Abel, ele pediu que a gente orasse um Pai Nosso nesse momento, começamos a orar, orei pela vida dele, se emocionou. Na outra Libertadores falei para ele que era só o começo da carreira dele, a gente vê ele muito bravo, chutando copo. Ele é um treinador jovem, é muito inteligente, acima da média para a idade dele. Vai errar, assim como jogador erra, naquele momento marcou muito por isso. Surpreendeu o pedido dele, assim como foi no Maracanã, espero que tenhamos mais momentos assim".


"O Abel a gente pode chamar de paizão, ele vive o Palmeiras 24h por dia. Ele até brinca que podemos chamar para jantar porque ele fica sozinho. Ele envolve a família no contexto do Palmeiras. Nos jogos mais importantes ele faz questão de ter a participação das famílias, nesse jogo tivemos um vídeo muito especial com recados dos nossos familiares. Cheguei no meu quarto e tinha uma carta da minha esposa com a medalha que ganhei no Rio, e aí o vídeo dizendo para proteger o que era nosso. Isso que ele faz de juntar a família, ter a família perto, é sensacional".


Weverton, inclusive, pensa que o técnico não deve deixar o Palmeiras.


"Se eu pudesse apostar minhas fichas, apostaria que ele fica. Estamos diante da oportunidade de mais uma vez fazer história".


"Claro que viver longe da família é difícil, mas se ficar o Palmeiras vai resolver para ele. Só ele que sabe o que está passando, mas se eu fosse fazer uma aposta, apostaria que ele fica".


Acompanhado da esposa, Jaqueline, e da filha, Valentina, Weverton também brincou sobre o período que passa fora de casa e deu um prazo para deixar a rotina puxada de jogador de futebol: cinco ou seis anos. Entrevistada por Galvão Bueno, Jaqueline brincou:


"Eu confesso que sempre apoiei ele para ir longe, mas depois de sábado, antes do jogo “vou falar para meu marido jogar só mais uns dois, três anos”. Mulher de goleiro sofre em dobro. Mas pode jogar até os 39, 40, está tudo bem. É só no calor da emoção mesmo (risos)".


Apesar das conquistas no Palmeiras, Weverton quer mais. Inclusive na seleção brasileira, com grandes chances de ser um dos goleiros convocados pelo técnico Tite para a Copa do Mundo de 2022, ao lado de Alisson e Éderson.



"Nossa convivência é excelente, dois grandes goleiros, atuam numa grande liga. Mas para competir é estar performando bem, ganhando títulos, traz oportunidades de brigar. É sempre uma grande alegria estar na Seleção. E as decisões do Tite a gente respeita, Nessas eliminatórias todo mundo jogou, eu joguei uns quatro, cinco jogos. E espero seguir fazendo parte desse grupo. Penso que fiz jogos muito bons e quero aproveitar as oportunidades".

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6030 visitas - Fonte: Globoesporte.com

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