Nobre, Pescarmona e Granieri, candidatos à presidência (Fotos: LANCE!Press/ Divulgação-Palmeiras/ Divulgação)
Neste domingo, os brasileiros vão às urnas para o primeiro turno da eleição presidencial. Em pouco mais de um mês, será a vez do sócio palmeirense escolher o comandante do clube nos próximos dois anos.
A política, porém, já ganha força, pois o Conselho Deliberativo (CD) aprovará nos próximos dias as chapas de Paulo Nobre, Wlademir Pescarmona e Luiz Carlos Granieri.
O atual mandatário conta com o apoio do ex-presidente Mustafá Contursi, figura forte no conselho do clube. O contestado dirigente, embora não faça campanha por Nobre, irá votar nele no CD, dia 13, quando as chapas precisam da aprovação de 15% dos conselheiros (cerca de 42 votos) para concorrer à eleição, no dia 29 de novembro. Contursi ainda recomendará a conselheiros próximos que votem, também, em Nobre.
Na situação, apoiada por parte dos Eternos Palestrinos, o foco foi evitar divisões para não fortalecer especialmente Pescarmona.
Por isto, Roberto Frizzo, que teria apoio também de conselheiros ligados a Mustafá, abriu mão de sua candidatura, e Nobre desistiu de trocar dois de seus vices: Antonino Jesse Ribeiro e Victor Fruges. Pessoas próximas ao dirigente o aconselharam a manter a chapa, mesmo que Fruges seja pouco participativo. Um racha era tido como mais um fator a atrapalhar, especialmente com Luiz Gonzaga Belluzzo na oposição.
O ex-presidente, que passa por uma sindicância no clube (leia mais abaixo), foi tratado pelo grupo de Pescarmona como o grande reforço para a eleição, obtido em cima da hora e depois de muita relutância do mandatário de 2009/10.
Com o economista, o candidato espera ganhar votos dos sócios, e se aproximar da WTorre, que hoje disputa com o clube na arbitragem a divisão de cadeiras do Allianz Parque. Graças a Belluzzo, os opositores dizem ter o apoio de torcedores ilustres, que ajudarão na busca de patrocínio e receitas.
Granieri, por sua vez, chega como a força de oposição tanto a Mustafá quanto a Belluzzo. O candidato tem o apoio de parte dos sócios remidos, e colocou um deles como vice: Antônio Henrique Silva, no lugar de Ebem Gualtieri, agora secretário geral da chapa, que aposta na união de correntes políticas, pois não surgiu de um grupo específico. Pelos vices, consideram ter apelo com os sócios.
Será a primeira vez que eles votarão (leia mais ao lado), e ainda não se sabe como os novos eleitores pensam. É nisto que os opositores esperam levar vantagem sobre Nobre. A resposta? Só em 29 de novembro.
AS CHAPAS
Paulo Nobre
O presidente manteve o grupo que comanda o clube nos últimos dois anos: Maurício Galiotte, seu braço direito, é o primeiro vice-presidente; Genaro Marino, o segundo vice; Antonino Jesse Ribeiro, o terceiro; e Victor Fruges fecha a chapa, como o quarto vice.
Wlademir Pescarmona
O ex-dirigente alviverde chegou a negociar com Décio Perin para ser um dos vices, mas conseguiu convencer Luiz Gonzaga Belluzzo, seu primeiro vice-presidente. João Gaviolli é o segundo vice; Carlos Degon, o terceiro, e César Maluco, atacante das Academias nas décadas de 1960 e 1970, fecha a chapa, como quarto vice.
Luiz Carlos Granieri
Seu primeiro vice-presidente será Osimar Morais, que chegou a ser diretor durante a gestão de Paulo Nobre; Antônio Henrique Silva será o segundo vice – sua entrada foi definida apenas na última semana antes das inscrições. Faustino Caputo é o terceiro, e Flávio Buongermino fecha a chapa, como quarto vice-presidente.
6576 visitas - Fonte: Lancenet!