A defesa de Delfim de Pádua Peixoto pediu para que a Justiça do Rio de Janeiro comunicasse as autoridades americanas sobre a carta de renúncia de José Maria Marin do cargo de vice-presidente da CBF.
O documento, enviado à entidade no dia 27 de novembro, poderia ferir o acordo de extradição e prisão domicilar do ex-presidente da confederação com a Justiça dos EUA, que proíbe qualquer comunicação entre Marin, a entidade e outros indiciados – caso de Marco Polo Del Nero.
O juiz Mario Cunha Olinto Filho, no mesmo processo que suspendeu a eleição marcada para quarta-feira, negou o pedido. Em despacho, justificou que o pedido não cabe a ele.
- Além disso, não se presta este juízo a ser mensageiro de fatos que a própria mídia divulga de que certamente as autoridades competentes e a Fifa têm ciência.
Há suspeita, entre as pessoas próximas a Delfim, de que a carta é falsa. A defesa de Marin, porém, admite a correspondência, mas afirma que ela não descumpre o acerto com os americanos, já que não houve troca de informações, apenas apresentou a renúncia.
Nesta segunda-feira, Olinto Filho estipulou multa de R$ 100 mil caso a CBF mantenha a realização do pleito que irá escolher um novo vice-presidente. A entidade ainda não recorreu da liminar que proíbe a eleição.
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