Os goleiros conseguiram um salto de qualidade em 2016: aumentou em 35% o número de pênaltis defendidos neste ano em jogos oficiais na comparação com o mesmo período do ano passado. Houve 120 cobranças neste ano, e os goleiros fizeram 27 defesas (23%). Em alguns casos, o gol saiu após o rebote, mas o que conta aqui é a disputa goleiro cobrador no momento do pênalti.
Para ser possível uma comparação, levantamos os primeiros 120 pênaltis cobrados em 2015, quando os goleiros conseguiram 20 defesas (17%). O levantamento foi realizado a partir de uma sugestão dos jornalistas André Rizek e Fábio Seixas, do programa Redação Sportv.
E o que se descobriu foi que o mérito dos goleiros é inquestionável porque o cobradores acertaram mais o gol neste ano: em 2015, as cobranças foram para na trave ou para fora 12 vezes, marca que neste ano caiu para dez. Com a pontaria um pouco mais bem ajustada, os cobradores só não comemoraram mais porque os goleiros não deixaram: apesar de terem acertado a meta em dois pênaltis a mais, o número de gols caiu de 88 para 83.
Das 120 cobranças feitas neste ano, 111 foram em pênaltis marcados pelos árbitros e nove no desempate por disputa de pênaltis (na Primeira Liga, entre Fluminense e Internacional). No ano passado, das 120 primeiras cobranças realizadas, 98 foram pênaltis marcados e 22 em disputas de pênalti (nas quartas-de-final do Gaúchão, quando Internacional e Grêmio eliminaram Cruzeiro-RS e Novo Hamburgo).
Com dois pênaltis defendidos contra o Corinthians e um contra o RB Brasil, João Carlos (foto de Mauro Horita), da Ponte Preta, é o goleiro que mais defesas fez em conbranças de pênalti, considerados apenas os jogos oficiais. Diego Cavalieri, do Fluminense, e Fernando Prass, do Palmeiras, defenderam dois cada um, sem contar amistosos.
Veja abaixo o mapa das cobranças de pênaltis realizadas em 2015 e neste ano.
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