O jogo entre Palmeiras e São Bernardo, pelas quartas de final do Paulistão, gerou uma renda bruta de R$ 1.759.380,50. Os descontos em despesa foram de R$ 858.266,22, quase o dobro do valor médio das quatro partidas anteriores do Verdão no Allianz Parque. Nesses quatro confrontos, no entanto, o Verdão não pagou pelo aluguel do estádio, ao contrário do que aconteceu nas quartas. A Federação Paulista cobra 15% da renda bruta nessa taxa.
Dessa forma, os times ficaram com R$ 901.114,28 para dividir entre si. O São Bernardo não ficou satisfeito com seus R$ 450.577,14 e pretende pedir a auditoria das contas da arena palmeirense. Confira alguns trechos da entrevista do agora ex-presidente do clube, Luiz Fernando Teixeira, ao Estado de S. Paulo.
3. Aluguel
?"Não fui informado que eu teria que pagar aluguel. O custo para jogar no Pacaembu é, no máximo, uns R$ 90 mil. Me aparecem com um custo de R$ 264 mil e ainda cobraram várias coisas que não consideramos justos".
2. Inesperado
?"Tem coisas que saíram como despesa para o São Bernardo e crédito ao Palmeiras. Meu elenco custa R$ 340 mil e qualquer R$ 30 mil não faz cócegas para o Paulo Nobre, mas para nós é muito. Eu estava esperando que tivesse uns R$ 500 mil de despesas. Não tudo isso".
1. Coquetel e bicho inflável
?"Cobraram uma taxa pela empresa que serviu coquetel nos camarotes. O que isso tem a ver com o jogo? Nada. Cobraram manutenção daquele bicho inflável que levantam no jogo, que seria um porco, mas me parece um cachorro. Queriam que a gente pagasse por aquilo. E ainda tentaram cobrar da gente a manutenção do ar condicionado e dos elevadores".
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