Não foi uma tragédia, mas o Palmeiras precisa aprender a matar o jogo

16/6/2016 14:49

Não foi uma tragédia, mas o Palmeiras precisa aprender a matar o jogo

 Não foi uma tragédia, mas o Palmeiras precisa aprender a matar o jogo

Palmeiras tenta se credenciar ao título, mas ainda vacila (Crédito: Cesar Greco/Ag Palmeiras)



Pelo histórico, e a depender do resultado do Inter contra o Atlético-MG, não foi uma tragédia de proporções homéricas. Mas o contexto da partida transformou o empate em 2 a 2 contra o Coritiba, no Couto Pereira, no revés mais doído até agora para os palmeirenses em um campeonato que promete aliviar em nada a vida de quem cochila (mais doído até, arrisco dizer, que as derrotas para Ponte Preta e São Paulo, em que o desempenho do time permitia no máximo cotejar um empate).



Dessa vez não. A torcida já contava os três pontos, multiplicados por três com os dois jogos seguintes em casa contra adversários supostamente mais frágeis, e o fim de um tabu que vinha de 1989, quando o Palmeiras venceu o Coxa em seu estádio pela última vez em um Campeonato Brasileiro. Naquele estádio tomou um sonoro 6 a 0 na Copa do Brasil de 2011 e precisou suar sangue para arrancar o empate em 1 a 1 que deu o título da mesma competição no ano seguinte.



O torcedor já respirava aliviado por ver o cronômetro perto dos 45 e o time mais perto do terceiro gol do que de tomar o empate. Até que os torcedores resolveram acender sinalizadores na arquibancada e, pela regra, obrigaram o árbitro a paralisar a partida e determinar seis (SEIS) minutos de acréscimo.



A mitologia de resultados inacreditáveis da equipe, para o bem ou para o mal, ganhava um novo capítulo com um balaço do Leandro ‘Calopsita’, refugo do clube, no canto de Fernando Prass, que no primeiro tempo já havia operado dois milagres.



Sim: a parada foi determinante. Deu tempo para os donos da casa se animarem e se organizarem no momento em que o Palmeiras tinha a favor o tempo e a impaciência da torcida anfitriã, que vaiava cada passe errado de dois metros da sua equipe (foram muitos).



Até que a ansiedade mudou de lado e deixou claro ao técnico Cuca qual a sua grande missão (como a dos antecessores) no clube: impedir que a ansiedade da torcida, que não vê um time levar um Brasileiro dede 1994, contamine seus jogadores.



Porque é essa capacidade de manter o jogo sob controle quando tudo conspira a favor que transforma uma equipe competitiva em candidata ao título. Para isso, a torcida precisa ajudar – e até aqui já colocou cinco pontos em risco por acender sinalizadores e obrigar o time a jogar com portões fechados como punição à confusão em Brasília contra o Flamengo.



Apontado como favorito, Palmeiras tenta se credenciar ao título, mas ainda vacila. O gol de empate no lance final estava desenhado desde o jogo contra o Grêmio. Contra o Corinthians a bola até entrou, mas o gol foi corretamente anulado pelo árbitro – poderia não ter sido.



O Palmeiras tem cinco vitórias e um empate (fora) em oito jogos. O empate, olhado de longe, passa longe de ser uma catástrofe. Como no ano passado, contra o Sport, em Recife, o empate por 2 a 2 não seria jamais considerado um resultado ruim antes da partida. Pelo contexto, tornou-se um castigo – e só os deuses sabem se ao final da história o time conquistou um ponto fora ou perdeu dois. Até aqui, com a exceção da estreia contra o Atlético-PR, todas as vitórias foram pelo placar mínimo e com o jogo aberto até os minutos finais.



Contra o Coritiba, o time começou a correr risco quando trocou Róger Guedes por Edu Dracena. E abusou na displicência e na desatenção, com erros bobos de passes e impedimentos evitáveis, quando poderia ter ampliado o placar e terminado o jogo como precisava: sem sufoco, mas com tranquilidade. Faltou quem segurasse a bola no campo de ataque, como fez o antes renegado Luan contra o Flamengo. E faltou precisão na conclusão, algo que pode ser minimizado se Lucas Barrios, contratado para ser o goleador da equipe, atuasse com mais frequência.



Sim: a torcida tem parte nesse resultado amargo. O árbitro, novamente, idem: na origem do lance, dois jogadores do Coritiba estavam impedidos – e muito. Foi um revival do clássico contra o Corinthians, mas com final diferente.



A lição que fica para os próximos jogos, portanto, é: quando tiver chance de matar a partida, MATE. Com o equilíbrio dos jogos e o nível da arbitragem, a sorte de campeão pode mudar de lado entre uma rodada e outra.



VEJA TAMBÉM
- ÍDOLO DE SAÍDA? Após mau momento, Raphael Veiga é alvo de clubes do exterior
- Discurso Motivacional de Abel no Vestiário: Chave da Virada do Palmeiras na Libertadores.
- Luis Guilherme candidata-se a solucionar má fase de Veiga no Palmeiras





4632 visitas - Fonte: Lance!Net

Mais notícias do Palmeiras

Notícias de contratações do Palmeiras
Notícias mais lidas

grupo do palmeiras quem quise entra chama 4497605176

colocasse o luan q brilhou no jogo q entrou. foi recuar como disse o colega ...porque? tinha q segurar na frente e o melhor fazer mais um gol!!!!

Esses torcedores que acenderam os sinalizadores são os culpados pois esfriou o jogo. E pra mim o cuca errou ao tirar o Roger Guedes pois recuou o time

se alguns poucos torcedores ao invés de atrapalhar ajudar o título e certo

Enviar Comentário

Para enviar comentários, você precisa estar cadastrado e logado no nosso site. Para se cadastrar, clique Aqui. Para fazer login, clique Aqui ou .

Últimas notícias

publicidade
publicidade

Brasileiro

Qua - 20:00 - Arena Barueri -
X
Palmeiras
Internacional

Brasileiro

Dom - 18:30 - Manoel Barradas
0 X 1
Vitoria
Palmeiras