Saiu na bronca? Em entrevista ao “Aqui com Benja”, do Fox Sports, o meio-campista Jorge Valdivia lembrou dos tempos de Palmeiras, das polêmicas e chateações ao deixar o clube, da identificação com a Nação Alviverde e das lesões que marcaram sua carreira. Hoje, aos 36 anos, ele defende o Monarcas Morelia, do México. As informações são do UOL Esporte.
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Não tenho nenhuma saudade do Alexandre Mattos. Acho que 90% da responsabilidade da minha saída é dele. Quando foi para o meu contrato ser renovado, seria um contrato de produtividade. Mas tinha muita coisa estranha no contrato. Por exemplo, se eu fosse para a seleção, eu não receberia. Achei injusto ser castigado por ir para a seleção. Defender o meu país é um prêmio. O nome do Lucas Barrios já estava sendo especulado na época também e o Mattos me disse que ele não viria para o Palmeiras”, revelou.
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Também fiquei chateado com o Paulo Nobre, que me pôs para treinar afastado. Me senti traído por ele. E tínhamos uma relação boa porque nos conhecíamos há muito tempo", acrescentou Valdívia.
Em seguida, o meia comentou sobre sua relação com os palmeirenses e da nova realidade do clube. “
Meu saldo no Palmeiras é positivo. A torcida tem um carinho, tem respeito. Eu fiquei no time em um momento difícil. Teve jogadores que saíram, treinadores que saíram. E eu fiquei. Eu conversei com o Marcos na época sobre o que fazer. E ele me disse que disputar a Série B me levaria para outra categoria com a torcida. E é verdade. O Prass também ficou para a disputa”, afirmou.
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Agora a gente vê campo bom, jogadores bons, comida boa. Eu também queria. Qualquer jogador iria querer. Difícil era jogar na outra fase, quando tinha que ganhar para não cair de novo para Série B. A gente caiu, subiu, e em 2014 teve isso. No fim das contas, acho que o torcedor tem mais carinho e respeito que ódio", completou.
Por fim, Valdivia falou de suas lesões no Palmeiras e ainda insinuou falhas do departamento médico do clube na época. “
Tive muita responsabilidade por não tomar os devidos cuidados com algumas lesões. E sofri com as consequências, principalmente da mídia. Mas teve outras vezes que não era culpa minha. Joguei sem poder jogar. Voltava antes da hora, acelerava processos de recuperação. E ninguém ia lá para me defender. E outra coisa, não era só eu que me lesionava e ninguém mais do antigo departamento médico está lá", finalizou.
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