O Al-Duhail, do Qatar, está muito próximo de contratar o atacante Dudu, mas um modelo aprovado pela diretoria do Palmeiras para que a situação se concretize assustou muitos torcedores. Conforme o Esporte Interativo informou no último domingo, o atacante pode ser emprestado por uma temporada ao clube do Qatar, em vez de ter seus direitos vendidos. A reportagem buscou as explicações para o aceite do clube a esse formato de negócio e entendeu que envolve política, dinheiro e idolatria.
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DINHEIRO EM CAIXA OU DUDU DE VOLTA
O Esporte Interativo apurou que o Palmeiras recusou na última semana um modelo de negócio envolvendo a compra de Dudu com o pagamento imediato de 3 milhões de euros (R$ 18 milhões na cotação atual) e 10 milhões de euros (R$ 60 milhões) ao longo do cumprimento do contrato do atleta. Observando o impacto econômico da pandemia no futebol, o Palmeiras quer minimizar todos os riscos, portanto a diretoria entende que só seria interessante vender o atleta se a maior parte do pagamento acontecesse imediatamente.
O modelo de empréstimo oneroso com opção de compra gera ao Palmeiras a garantia de 7 milhões de euros (R$ 42 milhões na cotação atual) entrando em caixa imediatamente e, principalmente, a possibilidade de Dudu retornar ao clube depois de um ano no caso do Al-Duhail não depositar mais 7 milhões de euros para exercer a opção de compra. Caso o Palmeiras venda o jogador e o Al-Duhail deixe de pagar os valores depois da consolidação do negócio, a diretoria alviverde poderia apenas brigar na FIFA pelo recebimento do dinheiro, mas perderia Dudu.
EVITAR MAU-NEGÓCIO ENVOLVENDO UM ÍDOLO EM ANO ELEITORAL
O ano de 2021 será muito importante na política do Palmeiras, tendo em vista que as eleições acontecerão no final da temporada. O esforço de Dudu para deixar o clube pode amenizar a perda de um ídolo durante a gestão, mas um mau-negócio certamente gerará grande impacto negativo meses antes do pleito para definir quem comanda o clube no novo triênio.
A reportagem do Esporte Interativo apurou que a atual direção não quer correr o risco de receber parte do dinheiro nesse ano e, em 2021, levar um calote, no caso de uma venda, podendo sofrer com críticas da oposição envolvendo a perda de um ídolo com a necessidade de levar o caso à FIFA para cobrar o dinheiro, como fez com o Olimpia-PAR, que ainda deve ao Palmeiras pela compra e pela revenda do meia paraguaio Mendieta, cuja passagem pelo clube paulista se encerrou em 2015.
FORMALIZAÇÃO DA PROPOSTA É AGUARDADA NESSA SEMANA SEM AJUSTES
A expectativa do Palmeiras é de que o Al-Duhail formalize nessa semana a proposta sem realização de ajustes dentro do que foi acertado entre clube, Dudu e staff do jogador na última sexta-feira. O atacante convocou o encontro para buscar possibilidades de negócio que gerariam o aceite do Palmeiras e uma das soluções interessantes entre as colocadas na mesa foi o modelo de empréstimo oneroso com as condições já citadas na matéria. O Al-Duhail sinalizou de forma positiva para o modelo de negócio e resta, portanto, formalizar a proposta para a oficialização do acordo.
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Acho que essa materia deixou bem claro o motivo de sair por emprestimo e acho muito interessante.primeiro,deixa uma brecha para o retorno caso o time não queira ficar c ele e deixaria uma boa grana.seg,essa forma de evitar calote futuro,achei super inteligente.haja dito os calote de times Brasileiros dão e recebem de times de fora.o curintixas por ex,não paga ninguem antes de ser ameaçado severamente pela fifa.
Atenção aos burros... Tipo Liubertos da vida.... Um empréstimo por 1 ano recebendo 42 milhões podendo receber mais 48 milhões no ano que vem e se livrando de 20 milhões em salários nessa época de pandemia e respeitando a vontade do jogador que quer sair e já nos deu muitas alegrias é sim um ótimo negócio....
Sair por emprestimo e brincadeira desse careca burro
Este impacto negativo ja existe, não adianta ele querer menizar