As convocações para as rodadas das Eliminatórias Sul-Americanas tiveram aproximadamente um mês de intervalo. É este o período que pode resumir o Palmeiras de ontem, de hoje e, muito provavelmente, de amanhã.
Era outubro quando Verdão, ainda comandado por Vanderlei Luxemburgo, perdeu Weverton, Gabriel Menino, Gustavo Gómez e Matías Viña para a competição de seleções. Ali começou a pior sequência da equipe na temporada, o que determinou a demissão da antiga comissão técnica - foram quatro derrotas seguidas no período, incluindo um jogo sob o comando do interino Andrey Lopes.
Pouco tempo depois, o elenco, agora sob o comando de Abel Ferreira, enfrentou novamente a perda dos mesmos quatro titulares, novamente para as Eliminatórias. Para piorar, a lista de desfalques aumentou em mais 15 nomes no total, considerando lesões e atletas infectados pela Covid-19.
Entre problemas, ausências, improvisações e até estreias de garotos da base, o Palmeiras mostrou futebol. Sobrou ideia e organização, faltou lamentação ou desculpa. Vieram resultados, como o empate com o Ceará da última quarta-feira, que classificou a equipe alviverde para a semifinal da Copa do Brasil.
Não foi qualquer desempenho, em que se pese ainda poucos concorrentes diretos do Verdão no caminho. Mas isso não importa para o time de Abel Ferreira, que cumpriu bem seu papel e mostrou organização.
Saíram Luan, Felipe Melo, Gustavo Gómez e Matías Viña de uma vez só, e a defesa se manteve regular com Emerson Santos e Renan. Como o próprio português já falou algumas vezes, a evolução defensiva tem participação direta dos jogadores de meio de campo e do ataque.
Willian, por exemplo, questionado por lances desperdiçados no ataque, foi um dos atacantes que apareceram com frequência para compactar o time em seu campo de defesa.
O time sem aproximação, com pouca inspiração e com erros técnicos do fim da gestão de Vanderlei Luxemburgo não parece nem a equipe do começo de 2020. Não dá nem para comparar com o momento do Verdão.
Com resultados positivos, novamente voltaram a confiança, a intensidade e a entrega, com grande parcela de contribuição de Andrey Lopes, auxiliar que comandou o time entre Luxa e Abel Ferreira. O que era visto como um provável fim da linha para alguns dos jogadores do atual elenco ao término da temporada foi transformado em regularidade e destaque.
O clima mudou tanto no Palmeiras que a diretoria, criticada pela demora na definição do novo treinador, principalmente por não conseguir a contratação de Miguel Ángel Ramírez, hoje é parabenizada pela contratação de Abel Ferreira e sua comissão.
O gol tem a mágica de transformar o humor de qualquer torcedor. Impossível imaginar se o Palmeiras será ou não campeão em alguma das três competições restantes da temporada de 2020. Campeão paulista, o Verdão continua vivo na Libertadores, na Copa do Brasil e no Brasileirão.
O Vanderlei perdeu os 4 da zaga e tomamos 4 espetadas no rabo,o Abel perdeu os mesmos 4 da zaga,mais 10 no geral,não ficou de chororo e mimimi,arrumou o time c o que tinha e estamos vivos nas 3 competições.
Kkkkkkk.. Vc Tb criticava o Anderson Barros e o Gallioti... Que trouxeram o Abel...
Avante Palestra....
Vamos chegar nas 3, quero pegar os bambis na final
E AGORA JÚLIO CÉSAR GAMBÁ AMIGO DO LUXEMBURRO VALEU A PENA EU CRITICAR O SEU AMIGUINHO DE FUTEBOL EU ENTENDO