Antes da atividade que encerrou a preparação palmeirense para a partida desta quinta-feira, contra a Ponte Preta, o substituto de Cuca no clube falou sobre o seu estilo e evitou projeções da carreira. Tudo para manter o foco na evolução da equipe nas rodadas finais do Brasileirão.



– Se eu vou continuar como auxiliar ano que vem ou se vou ser treinador aqui ou em outra equipe, só o tempo dirá. Agora, que eu estou pronto para ser treinador eu não tenho sombra de dúvida. Com a mesma tranquilidade que tenho para falar que não estou me preocupando com o futuro, sobre onde vou ou qual função vou exercer, estou muito tranquilo em dizer que estou pronto para ser treinador em qualquer lugar – disse Valentim.



– O que passo aos jogadores é pensar na Ponte Preta. O Palmeiras precisa disso. É assim que eu penso. O Palmeiras precisa pensar somente na Ponte. Meu futuro tem muitos anos de carreira, sou muito realista sobre o que pode acontecer e não acontecer. Preciso mostrar meu trabalho ao Palmeiras não para a diretoria me efetivar, para ter a melhor classificação possível – completou.



Essa é a quinta passagem de Alberto Valentim como treinador do Palmeiras. Membro da comissão técnica do clube de 2014 a 2016, e de junho deste ano até agora, ele já assumiu a equipe após as saídas de Gilson Kleina, Ricardo Gareca, Oswaldo de Oliveira e Marcelo Oliveira.



Campeão brasileiro na comissão de Cuca, ele deixou o clube no fim da temporada passada para uma passagem rápida como treinador do RB Brasil, no Campeonato Paulista. De volta ao Verdão, o ex-auxiliar, que garante não ter frustração caso não permaneça no comando mais uma vez, fala sobre as metas da equipe no Brasileiro.



– O discurso de pensar no próximo adversário foi antes da saída do Cuca. Foi um pacto que fizemos entre jogadores, comissão e diretoria. Essa forma de trabalhar continua, pensar no adversário que vamos enfrentar – acrescentou.



No clube, o nome de Mano Menezes é o mais forte para assumir o comando da equipe na próxima temporada, mesmo que a postura da diretoria palmeirense seja a de negar publicamente qualquer interesse ou procura pelo treinador do Cruzeiro.



Em Minas, o treinador ainda discute uma possível permanência na Raposa – o vínculo dele se encerra em dezembro – e deve dar uma posição sobre o seu futuro até a próxima quinta-feira.

No total, Alberto Valentim dirigiu o Palmeiras como interino em 11 partidas. O retrospecto até agora é positivo: são sete vitórias, um empate e três derrotas.

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