Veja as lições que o Palmeiras pode tirar das últimas Libertadores

22/12/2017 09:05

Veja as lições que o Palmeiras pode tirar das últimas Libertadores

Verdão decepcionou em 2016 com eliminação na fase de grupos e em 2017 ao cair nas oitavas

Veja as lições que o Palmeiras pode tirar das últimas Libertadores

Palmeiras começou a Libertadores de 2017 com Eduardo Baptista (Foto: Marcos Ribolli)



O Palmeiras conheceu dois dos três rivais que terá na fase de grupo da Taça Libertadores de 2018. Enquanto ainda aguarda a definição do último adversário, o Verdão pode usar o desempenho nos últimos anos como lição para o torneio.







Campeão da Copa do Brasil de 2015, o Verdão foi eliminado na fase de grupos da competição sul-americana em 2016, quando enfrentou Nacional, do Uruguai, Rosario Central, da Argentina, e River Plate, do Uruguai.



Em 2017, como campeão brasileiro, os palmeirenses caíram nas oitavas de final. Em meio à saída de Eduardo Baptista e a chegada de Cuca, o time avançou na primeira colocação da chave com Jorge Wilstermann, da Bolívia, Atlético Tucumán, da Argentina, e Peñarol, do Uruguai. O Verdão, porém, caiu diante do Barcelona de Guayaquil, do Equador, nos pênaltis em casa.



E para 2018, como ficam as expectativas do Verdão para a Libertadores? Veja as lições com os fracassos recentes na competição:



Definir e manter um estilo



Nas últimas duas edições da Libertadores, o Palmeiras mudou de comando técnico durante a competição. Em 2016, Marcelo Oliveira foi demitido após a derrota em casa contra o Nacional, do Uruguai. Cuca assumiu os três jogos restantes, mas, com uma vitória, um empate e uma derrota, não evitou a eliminação.



No ano seguinte, o Verdão teve sua primeira derrota na quinta rodada, mas o tropeço contra o Jorge Wilstermann, na Bolívia, foi o suficiente para a diretoria resolver tirar Eduardo Baptista e optar novamente por Cuca. Nas oitavas de final, porém, derrota nos pênaltis em casa e novo adeus ao torneio.



Se em 2016 o Palmeiras apostou na manutenção da base, em 2017 a ideia foi de ter em campo um grupo mais preparado para a Libertadores. As duas tentativas não tiveram sucesso e frustraram os torcedores. Cabe a Roger Machado trabalhar para criar sua identidade e ter tempo para fazer sucesso.



Enfrentar as retrancas



Emoção foi a principal característica da última campanha palmeirense na Libertadores. Em dois dos três jogos em casa na fase de grupos de 2016, as vitórias só vieram nos acréscimos do segundo tempo: aos 50 minutos contra o Jorge Wilstermann e aos 54 minutos diante do Peñarol.



Contra adversários fechados, o Verdão terá de ter paciência e alternativas no grupo para superar as retrancas. É aí que um drible de Keno, um passe de Lucas Lima ou o poder de decisão de Dudu podem fazer a diferença.



Clima de Libertadores



Além de toda força defensiva dos adversários, principalmente nos jogos na arena, os palmeirenses precisaram enfrentar também a catimba dos rivais sul-americanos. Gabriel Jesus, em 2016, e Dudu, em 2017, por exemplo, foram expulsos após se envolverem em confusões.



Contra o Peñarol, em Montevidéu, a boa vitória de virada do Verdão ficou marcada pela confusão generalizada dentro de campo e pela briga entre torcedores na arquibancada. No fim, a Conmebol puniu os dois clubes e quatro atletas: Felipe Melo, Lucas Hernández, Nahitan Nandez e Matías Mier.



O que também pesou contra foi a euforia. A boa expectativa de início, principalmente por causa das boas contratações e dos títulos recentes, acabou se transformando em pressão extra sobre o time nos momentos decisivos. Até por isso a ideia para 2018 é não priorizar nenhuma competição.



Não tem jogo fácil



Nas últimas duas edições, o Palmeiras enfrentou pelo menos um adversário pouco conhecido na fase de grupos. O Verdão foi surpreendido pelo River Plate e pelo Atlético Tucumán, com empates fora de casa por 2 a 2, no Uruguai, em 2016, e 1 a 1, na Argentina, no ano seguinte.



Nesta temporada, o Palmeiras teve trabalho contra o Jorge Wilstermann, em São Paulo, e foi derrotado na Bolívia. As vitórias sobre Rosario Central, em São Paulo, e Peñarol, na arena e em Montevidéu, foram em jogos marcados pelo equilíbrio.



Fora de casa



Apenas uma vitória para o Palmeiras nos sete jogos que fez como visitante nas últimas duas Libertadores. Foi contra o Peñarol, após ir para o intervalo perdendo por 2 a 0 e conseguir a virada por 3 a 2 na segunda etapa. No mais, empates contra River Plate, Rosario Central e Atlético Tucumán, e derrotas contra Nacional, Jorge Wilstermann e Barcelona de Guayaquil.



As datas e rivais da Libertadores 2018

O Palmeiras estreia fora de casa, contra um adversário indefinido. Ainda há cinco times na disputa pela vaga: Carabobo (Venezuela), Guaraní (Paraguai), Junior Barranquila (Colômbia), Olímpia (Paraguai) e Montevideo Wanderers (Uruguai).



Depois, o Verdão fará uma sequência em casa: Alianza Lima e Boca Juniors. O returno terá dois jogos em sequência como visitante, Boca, na Argentina, e Alianza Lima, no Peru, antes de fechar a fase de grupos na arena, contra a equipe que virá da etapa classificatória.



Anote!



Fase de grupos: 27 de fevereiro a 24 de maio

Oitavas de final: 7 de agosto a 30 de agosto

Quartas de final: 18 de setembro a 4 de outubro

Semifinais: 23 de outubro a 1 de novembro

Finais: 7 e 28 de novembro





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3348 visitas - Fonte: Globo Esporte

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