Campeão da Copa do Brasil de 2015, o Verdão foi eliminado na fase de grupos da competição sul-americana em 2016, quando enfrentou Nacional, do Uruguai, Rosario Central, da Argentina, e River Plate, do Uruguai.
Em 2017, como campeão brasileiro, os palmeirenses caíram nas oitavas de final. Em meio à saída de Eduardo Baptista e a chegada de Cuca, o time avançou na primeira colocação da chave com Jorge Wilstermann, da Bolívia, Atlético Tucumán, da Argentina, e Peñarol, do Uruguai. O Verdão, porém, caiu diante do Barcelona de Guayaquil, do Equador, nos pênaltis em casa.
E para 2018, como ficam as expectativas do Verdão para a Libertadores? Veja as lições com os fracassos recentes na competição:
Definir e manter um estilo
Nas últimas duas edições da Libertadores, o Palmeiras mudou de comando técnico durante a competição. Em 2016, Marcelo Oliveira foi demitido após a derrota em casa contra o Nacional, do Uruguai. Cuca assumiu os três jogos restantes, mas, com uma vitória, um empate e uma derrota, não evitou a eliminação.
No ano seguinte, o Verdão teve sua primeira derrota na quinta rodada, mas o tropeço contra o Jorge Wilstermann, na Bolívia, foi o suficiente para a diretoria resolver tirar Eduardo Baptista e optar novamente por Cuca. Nas oitavas de final, porém, derrota nos pênaltis em casa e novo adeus ao torneio.
Se em 2016 o Palmeiras apostou na manutenção da base, em 2017 a ideia foi de ter em campo um grupo mais preparado para a Libertadores. As duas tentativas não tiveram sucesso e frustraram os torcedores. Cabe a Roger Machado trabalhar para criar sua identidade e ter tempo para fazer sucesso.
Enfrentar as retrancas
Emoção foi a principal característica da última campanha palmeirense na Libertadores. Em dois dos três jogos em casa na fase de grupos de 2016, as vitórias só vieram nos acréscimos do segundo tempo: aos 50 minutos contra o Jorge Wilstermann e aos 54 minutos diante do Peñarol.
Contra adversários fechados, o Verdão terá de ter paciência e alternativas no grupo para superar as retrancas. É aí que um drible de Keno, um passe de Lucas Lima ou o poder de decisão de Dudu podem fazer a diferença.
Clima de Libertadores
Além de toda força defensiva dos adversários, principalmente nos jogos na arena, os palmeirenses precisaram enfrentar também a catimba dos rivais sul-americanos. Gabriel Jesus, em 2016, e Dudu, em 2017, por exemplo, foram expulsos após se envolverem em confusões.
Contra o Peñarol, em Montevidéu, a boa vitória de virada do Verdão ficou marcada pela confusão generalizada dentro de campo e pela briga entre torcedores na arquibancada. No fim, a Conmebol puniu os dois clubes e quatro atletas: Felipe Melo, Lucas Hernández, Nahitan Nandez e Matías Mier.
O que também pesou contra foi a euforia. A boa expectativa de início, principalmente por causa das boas contratações e dos títulos recentes, acabou se transformando em pressão extra sobre o time nos momentos decisivos. Até por isso a ideia para 2018 é não priorizar nenhuma competição.
Não tem jogo fácil
Nas últimas duas edições, o Palmeiras enfrentou pelo menos um adversário pouco conhecido na fase de grupos. O Verdão foi surpreendido pelo River Plate e pelo Atlético Tucumán, com empates fora de casa por 2 a 2, no Uruguai, em 2016, e 1 a 1, na Argentina, no ano seguinte.
Nesta temporada, o Palmeiras teve trabalho contra o Jorge Wilstermann, em São Paulo, e foi derrotado na Bolívia. As vitórias sobre Rosario Central, em São Paulo, e Peñarol, na arena e em Montevidéu, foram em jogos marcados pelo equilíbrio.
Fora de casa
Apenas uma vitória para o Palmeiras nos sete jogos que fez como visitante nas últimas duas Libertadores. Foi contra o Peñarol, após ir para o intervalo perdendo por 2 a 0 e conseguir a virada por 3 a 2 na segunda etapa. No mais, empates contra River Plate, Rosario Central e Atlético Tucumán, e derrotas contra Nacional, Jorge Wilstermann e Barcelona de Guayaquil.
As datas e rivais da Libertadores 2018
O Palmeiras estreia fora de casa, contra um adversário indefinido. Ainda há cinco times na disputa pela vaga: Carabobo (Venezuela), Guaraní (Paraguai), Junior Barranquila (Colômbia), Olímpia (Paraguai) e Montevideo Wanderers (Uruguai).
Depois, o Verdão fará uma sequência em casa: Alianza Lima e Boca Juniors. O returno terá dois jogos em sequência como visitante, Boca, na Argentina, e Alianza Lima, no Peru, antes de fechar a fase de grupos na arena, contra a equipe que virá da etapa classificatória.
Anote!
Fase de grupos: 27 de fevereiro a 24 de maio
Oitavas de final: 7 de agosto a 30 de agosto
Quartas de final: 18 de setembro a 4 de outubro
Semifinais: 23 de outubro a 1 de novembro
Finais: 7 e 28 de novembro
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