2 de dezembro de 2015, São Paulo. O torcedor do Palmeiras deve se lembrar bem desse dia, quando a equipe sagrou-se campeã da Copa do Brasil diante do Santos, no Allianz Parque. Um dos grandes personagens da conquista, o goleiro Fernando Prass, hoje no Ceará, relembrou momentos marcantes do título.
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Aquele jogo foi uma sequência de fatos, um atrás do outro, que é impossível até para escrever um roteiro. Começou com a gente sendo massacrado por tudo mundo, dizendo que a gente ia ser atropelado. Depois aquela recepção no estádio, meus filhos ali comigo, no campo, perfilados, para cantar o hino nacional e sobe o mosaico – iniciou o arqueiro em live realizada pela Mancha Alviverde neste domingo.
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Fizemos 2 a 0, que era o necessário para o título, o Santos faz um e leva para os pênaltis. A gente abre dois gols de diferença nos pênaltis, mas o Rafa (Marques) erra e eu tenho que bater. O Ricardo vai bater o penúltimo eu quase pego com a ponta do pé e aí tudo se encaminha para eu bater. Eu que nunca tinha batido um pênalti na minha vida. Pênalti decisivo, primeiro título no Allianz... Isso vai ficar marcado também – complementou.
Prass disse que, diferentemente do que muitos pensavam, ele estava treinando cobranças há muito tempo, até porque o técnico na época, Marcelo Oliveira, cobrava isso de todo o elenco. Um fato curioso, inclusive, aconteceu um desses treinamentos com o então presidente, Paulo Nobre.
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Eu comecei a treinar e bater muito bem na bola e uns dois, três meses, antes da final, o Paulo Nobre, vendo um treino, comentou: ‘Tu está batendo bem, hein, tu vai decidir para nós’, e eu até brinquei com ele, falei ‘tá maluco?’. E aí, no dia do jogo, o auxiliar do Marcelo Oliveira perguntou para mim se eu bateria e eu falei: ‘Eu bato, só que não vai precisar’ – revelou ele, que complementou:
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No fim do jogo, quando foi para os pênaltis, o Alecsandro, que não podia ser inscrito, falou: ‘Coloca o Prass de quinto (batedor)’, e o Marcelo me botou de quinto, na esperança de não precisar usar. Só que foi indo e indo e tive que bater. Eu lembro que fui pegar a bola, o Héber (Roberto Lopes, árbitro) puxou a bola de mim e eu falei que era eu que ia bater. Ele me deu a bola, arrumei. Eu tinha treinado algumas alternativas para bater e uma delas era no meio. O Vanderlei (goleiro do Santos na época) olhou para mim e falou: ‘Vou ficar parado no meio’, e eu pensei, ‘e agora, o que eu faço?’. Acho que meu mérito foi esse, mesmo com a pressão, não mudar minha maneira de bater – finalizou.
A Mancha Alviverde realizou na tarde deste domingo uma live com presenças ilustres, como os patrocinadores, Edmundo, Dudu, Fernando Prass, Viviane Araújo e membros da bateria da escola de samba com a finalidade de arrecadar doações de alimentos para pessoas carentes afetadas pela pandemia do coronavírus. Para doar, basta direcionar o celular para o QR Code disponibilizado na live.
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